Arrancou no domingo, 31 de outubro, na Escócia, a 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26). A ideia é alcançar compromissos que permitam poupar o Planeta, mas há pouco tempo e, nalguns casos, ainda menos vontade.
Os objetivos
Chegar a pontes de entendimento que permitam concretizar os objetivos do Acordo de Paris (2015), de conter em 1,5 ºC o aumento da temperatura global até ao fim do século e reduzir as emissões de gases com efeito de estufa em 50% até 2030.
Passos importantes
A assinatura de um acordo para reduzir em 30%, face a 2020, as emissões de metano, o segundo gás responsável pelo efeito de estufa, e de um outro para travar a desflorestação em 2030, estão entre as boas notícias da COP26.
“É hora de dizer basta. Basta de cavar a própria sepultura”
António Guterres
Secretário-geral das Nações Unidas
EUA vs China
Rasgando com o paradigma gizado por Trump, Joe Biden, presidente dos EUA, assumiu o compromisso de reduzir as emissões de gases com efeito de estufa entre 50 e 52% até 2030. Já a China, que tem o dobro do consumo de energia primária dos americanos, não se fez representar pelo presidente Xi Jinping e insistiu num discurso vago e sem promessas.
1,7 mil milhões
O número de pessoas afetadas ao longo dos últimos dez anos por desastres relacionados com o clima. Em todo o Mundo, já morreram mais de 400 mil pessoas.
