CNN, Black Friday e Fátima Lopes de volta à Sic
Rubrica "Partida, largada, fugida", de Susana Romana.
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Arranca amanhã o projeto da CNN Portugal, o nosso mais recente canal de notícias. No outro lado da barricada, temos aquela nossa tia que arrancou com o mais recente grupo de WhatsApp para dizer que a vacina da covid causa caspa e escorbuto.
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Na noite de quinta para sexta será a Black Friday, também conhecida como a noite de descontos em que pessoas andam à pancada por um LCD ou por uma “air fryer”. Há muita gente que dá mais prioridade a ter os eletrodomésticos todos do que ter os dentes todos.
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O problema da Black Friday deste ano é que se espera muita gente às compras, mas com escassez de produtos por causa da crise dos semicondutores. Calma, semicondutores não são pessoas que só conduzem ao domingo.
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Semicondutores são componentes elétricos usados em vários equipamentos. Há escassez porque, quando a economia parou, as fábricas desaceleraram e agora estão a correr atrás do prejuízo. Más notícias para quem estava a contar com um novo computador; boas notícias para a indústria do ábaco, que é desta que faz um comeback.
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Mais: com a pandemia e o aumento dos combustíveis, prevê-se que neste Natal o bacalhau esteja 30% mais caro do que em 2020. Se estava a pensar oferecer joias neste Natal, ofereça antes um bacalhau seco graúdo, que é melhor investimento e também dá um colar muito original.
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Governo e Infarmed reuniram na sexta, com o objetivo de “salvar o Natal”. Malta, já sabemos como é que se faz: tudo a sacar das compotas outra vez e ir para as escadas do prédio. Eu levo a de framboesa e posso passar uma mopa no patamar do rés do chão.
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Fátima Lopes é a nova contratação da SIC. Era giro que voltasse com o “Perdoa-me”, até porque a SIC está mortinha que a Cristina Ferreira lhes peça desculpas.
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Uma investigação da “Rolling Stone” expôs as atrocidades a que o cantor Marilyn Manson sujeitava namoradas, funcionários e até fãs. A casa do cantor era decorada com sangue, suásticas e recortes de revistas porno. A “Caras Decoração” ou a “Casa Cláudia” é que tinham obrigação de ter investigado isto antes.
