Jovem toxicodependente que roubou o animal pretendia vendê-lo.
Esta é daquelas histórias em que aparentemente o crime compensa, mas talvez seja a prova de que a bondade, afinal, prevalece. Brayden Morton estava em casa em Cranbrook, British Columbia, enquanto Darla, uma shar-pei de três anos, se espreguiçava ao sol. Ouviu um barulho, foi a correr, mas já só viu uma carrinha a afastar-se. A cadela tinha desaparecido. Inconsolável, Morton chamou a polícia e iniciou uma campanha para recuperar a cadela, com oferta de recompensa.
Depois de várias pistas falsas, acabou por conseguir localizar a cadela e a pessoa que a tinha roubado: uma jovem toxicodependente que pretendia vender o animal. E, naquele momento, confrontou-se com uma versão do que ele já tinha sido, um adito com um longo passado de drogas.
Com a cadela nos braços, a sua preocupação já não era punir quem lhe tinha causado tanta dor mas ajudar alguém cujo sofrimento ele reconhecia. Ofereceu-se para pagar todas as despesas com o tratamento de reabilitação e desistiu da queixa policial. E, mesmo depois de a jovem ter falhado a entrada na instituição três vezes, Morton não perdeu a fé. Afinal, ele tinha feito 16 tentativas antes de conseguir libertar-se da dependência.
