O calçado não tem rótulos e serve todas as idades, mas com o avançar dos anos os pés ficam mais sensíveis e pedem modelos confortáveis e no tamanho certo.
O conforto marca o estilo em todas as gerações e há muito que os pés não se usam apertados, principalmente depois dos 50 anos. Sem discriminação etária, é possível usar tudo e andar bem calçado em todas as idades, dentro do bom senso e piscando o olho à estética. No top das preferências surgem as sapatilhas, algumas mais desportivas, outras mais formais e discretas. Afirmam-se como uma boa opção para mulheres ou homens, até pela leveza que emprestam aos visuais. Em voga, estão também os mocassins e os botins, que são sempre aliados para os dias mais frios.
Com o avançar dos anos, é preciso ter em conta que os pés ficam mais sensíveis e há alguns cuidados a ter na hora de escolher o melhor modelo de calçado, até pelas “alterações a nível articular e a nível tendinoso”, como nota a podologista Joana Gomes. A profissional da clínica F. Figueira, em Vila do Conde, aconselha “calçado em pele que não seja muito duro”, sublinhando que, no caso das mulheres, “devem evitar-se os saltos” e sapatos pontiagudos, mas tendo sempre em conta que cada caso é um caso. Para quem quer ganhar altura, os saltos compensados ou plataformas são sempre uma boa alternativa.
Joana Gomes nota ainda que “que a pessoa deve comprar o número que usa e não abaixo a pensar que vai alargar”. É também importante experimentar o calçado “ao fim do dia, quando os pés estão mais dilatados e o tamanho é o mais próximo da realidade”. Quanto a solas, as de borracha são as ideais porque “amortecem melhor o impacto, protegendo os joelhos”, além de serem antiderrapantes.
Recomendações à parte, a maioria das propostas serve todas as idades, a não ser que haja patologias associadas, como diabetes. Nesses casos, a seleção deve ser mais criteriosa mas, no geral, o calçado segue as tendências que casam com o gosto pessoal e a finalidade desejada.