O medo do vírus. De não ter o pai presente. Das induções. São mulheres a quem a pandemia ditou um palco longe de holofotes para parir. Mães de primeira viagem, de segunda, de quarta, que escolheram ter os bebés no domicílio. A procura aumentou e a opção divide a sociedade entre julgamentos e aplausos.
O primeiro choro de Luena fez-se ouvir no corredor da casa de Carolina Coimbra. Enquanto o marido corria a espalhar resguardos pelo sofá, a bebé chegou apressada e não houve tempo nem para encher a piscina, que estava na sala preparada para quando ela quisesse nascer. O calendário marcava 26 de dezembro e nos ponteiros do relógio eram 9.55 horas em Lisboa. Ao lado de Carolina, a assistir ao parto, a mãe, as duas irmãs, o marido. Não era suposto, mas Luena quis nascer um dia depois do Natal e a família estava em casa. Há muito que Carolina sonhava ter um parto domiciliário. A pandemia foi só o empurrão. Põe os olhos no pequeno Alexandre, o primeiro filho nasceu no hospital, já lá vão três anos e meio. “Como já tinha tido um parto, senti-me preparada para o fazer em casa. Sempre quis ter um parto na água e agora não existe essa opção em lado nenhum. Com a covid, optámos por ter o parto em casa.” Não é só o conforto. “Queria um parto natural. E nos hospitais é preciso ter sorte com a equipa para não sofrermos violência obstétrica…” Ali, Carolina tinha o controlo. Escolheu a enfermeira parteira. “É uma relação de confiança construída ao longo de meses.”
Descobriu-a numa pesquisa. “Ela vem a nossa casa ver onde vamos pôr a piscina e tudo o que é necessário.” Teve que comprar uma mangueira, plásticos para cobrir o sofá e pouco mais. Mas o medo também entra. “Falámos imenso sobre os riscos. Vivo a dez minutos da Maternidade Alfredo da Costa.” Isso descansou-a. Se olhar pelo espelho retrovisor, eram 5.30 horas quando ligou para as enfermeiras – são duas. Entrou na banheira para aliviar as contrações. Luena foi despachada. “Foi tão rápido que até parece que não custa. Mas foi doloroso.”
Uma dor que o coração parece apagar dos ficheiros da memória. “Foi ainda mais especial por estar em casa. No primeiro filho, estive horas numa ala com outras grávidas. As enfermeiras não conseguem ajudar todas. Em casa, consegui estar mais concentrada em mim. E estavam a cuidar só de mim.” Não contou a muita gente. A mãe disse-lhe que era “maluca”. Outros, corajosa. “As pessoas acham que é como era antigamente, com uma parteira sem especialização. Senti-me perfeitamente segura.”
Menos de 1% dos nascimentos
Em 2019, nasceram 639 bebés em casa, não chega a 1% dos nascimentos. Desde 2017, segundo o INE, o número tem vindo a subir ligeiramente. A opção divide a sociedade e cria fissuras entre médicos e enfermeiros. A Ordem dos Médicos é contra. Mas a Ordem dos Enfermeiros, desde 2012, tem diretrizes para o parto no domicílio. Em Portugal, não está incluído no Serviço Nacional de Saúde. Mas é legal. Há cerca de 15 enfermeiras e enfermeiros especialistas em saúde materna e obstetrícia a fazê-lo, de forma independente. O custo varia entre os 1 200 e os 1 600 euros.
No ano passado, a pandemia parece ter feito escalar a procura. As agendas das parteiras encheram-se. A proibição de acompanhante no parto hospitalar na fase inicial, a pressão para as induções de forma a haver tempo para testar a grávida, a máscara, o vírus. A opção começou a surgir no radar das mulheres para quem a ideia já andava a fermentar.
“As pessoas escolhem o parto no domicílio porque se sentem seguras num ambiente familiar, que não se encontra na unidade obstétrica convencional”, explica Isabel Ferreira, enfermeira parteira. Acompanha partos em casa desde 2015. Não de ânimo leve. Com um grupo de investigadores da Escola Superior de Enfermagem do Porto, está a traduzir para português as diretivas europeias para o parto no domicílio. É vice-presidente da Associação de Enfermeiras Obstetras Portuguesas e trabalhou durante anos no SNS, em Matosinhos. Já só trabalha como parteira independente no Centro Gimnográvida.
“Se tivermos presente uma gravidez de baixo risco, uma mulher e um feto saudável, a probabilidade de haver desvios da normalidade baixa grandemente.” É rigorosa na hora de aceitar acompanhar uma grávida. “A evidência científica mostra que o domicílio deve estar a não mais do que 30 minutos de um hospital que tenha emergência materna e neonatal.” E os profissionais – devem ser dois – têm que ser certificados.
Não tem as contas na cabeça, aponta para entre 20 a 25 partos em casa, no Grande Porto, que acompanhou no ano passado. Sentiu o aumento, mas os números são, ainda assim, residuais. “A maior parte das portuguesas procura epidural para o parto. As mulheres já começam a perceber os benefícios de um parto fisiológico. Mas não é a maioria. Também não é uma opção oferecida pelo SNS.” Por isso, ainda há falhas num país onde se levantam muitas vozes contra.
“O facto de não haver protocolos de transferência para hospitais, numa situação de emergência, pode constituir atraso na resposta. Os casais têm que perceber, quando escolhem esta opção, que numa emergência, eu, como enfermeira parteira, tenho que ligar para o 112 como qualquer cidadão.” E não raras vezes os pais enfrentam o julgamento dos profissionais do hospital, o que leva muitos a adiar a ida. “E aí é que está o maior risco.”
O parto que não sonhou
Estrela Matilde reconhece a sensação. Para uma grávida de primeira viagem, a morar a mais de quatro mil quilómetros da sua casa em Sines, a pandemia só veio somar medos. Vive no Príncipe há oito anos. É bióloga e diretora de uma ONG de conservação. Mas ter o pequeno Joaquim lá não era opção. Tinha escolhido o Hospital da Póvoa de Varzim, conhecido pelos planos de parto e por partos na água. Uns amigos emprestaram-lhe um apartamento, na rua do hospital. “Queria um parto humanizado.”
Aos sete meses de gravidez, viajou para Portugal. Nas notícias, surgiam relatos das restrições nos hospitais. Os nervos em flecha. “Com a história de os bebés serem retirados às mães positivas, de parir com máscara, de o pai não estar. Só queria fugir para a ilha.” Leu livros. Fez cursos online. Viveu avanços e recuos. Mesmo com a insegurança de Fernando, o namorado, para Estrela ter o bebé em casa já era a única certeza.
Encontrou parteira, os astros pareciam alinhar-se. Continuou a ser acompanhada no hospital da Póvoa. Sentiu a pressão para induzir o parto, negou. Não contou, mas o apartamento dos amigos serviria de palco ao nascimento de Joaquim. “O meu plano era o parto domiciliário. Se não corresse bem, estava muito perto do hospital que sempre foi o plano A.”
Pouco passava da meia-noite de 29 de abril quando a bolsa rebentou. “Chamámos a parteira. O Fernando começou a montar a piscina. Foram 24 horas espetaculares. Dançámos kizomba. Tocámos música. Mas não estava a conseguir dilatação suficiente. Não passei dos cinco centímetros. A parteira aconselhou ir para o hospital.” Estrela desesperou, chorou. Mas fez as malas e foi. De carro. No hospital, não conseguiu mais dilatação. Já ia em 40 horas de trabalho de parto quando foi levada para uma cesariana de urgência. Joaquim nasceu às 17.17 horas de dia 30. Tudo o que a mãe tinha sonhado se desmoronou. O bebé ainda esteve uma semana na neonatologia. As noites que lá passou serviram para fazer o luto do parto que não teve.
Não se arrepende. Quer ter um segundo filho em casa. “As coisas também podem correr mal no hospital. Se não fosse a medicina não estava aqui hoje. Mas não é para todos os partos. A mulher tem sido um bicho passivo. Decidem que te vão cortar a vagina, que dez estudantes podem pôr a mão dentro de ti. A mulher tem que ter poder de decisão.” Joaquim já palra, come muito. Está no Príncipe, rodeado das “tias”.
Os riscos em emergências
Os finais felizes não apagam os riscos. E esses parecem demasiados a tantos médicos obstetras. “Um parto em casa é inseguro para a mãe e para o filho.” Luís Graça dedicou 45 anos à obstetrícia. Não tem dúvidas. “Cerca de 20% dos casos de gravidez de baixo risco tornam-se situações de alto risco durante o parto. E só podem ser resolvidas em meio hospitalar”, justifica. O médico jubilado nasceu em casa. “Isto era há 70 anos. Quando não havia hospitais decentes. Depois do SNS, com todo o investimento em medicina materna e fetal, é um despropósito total.”
Para o presidente da Sociedade Portuguesa de Obstetrícia e Medicina Materno-Fetal, Nuno Clode, “nunca se sabe se o bebé não vai entrar em sofrimento e qual é a grávida que a seguir ao parto não entra numa hemorragia séria”. O obstetra concede que “os hospitais do país não são confortáveis para a grávida”. Mas diz que o SNS tem feito um esforço. “É o ambiente hospitalar que tem que se transformar de modo a proporcionar um ambiente familiar. Vamos caminhar nessa direção.” E já se começam a dar passos. “A realidade de obstetrícia é muito diferente da de há duas décadas. A maioria dos profissionais respeita a vontade das grávidas. Há menos medicalização, monitorização menos invasiva.”
O diretor de obstetrícia do lisboeta Hospital de Santa Maria situa-se num meio-termo entre o respeito e um país impreparado. “Ainda não temos condições para ter partos em casa de forma organizada. Primeiro, temos que olhar para os hospitais. Como é possível num pós-parto estarem numa enfermaria quatro grávidas? Num país que tenha esse problema resolvido, faz sentido investir nos partos em casa”, considera Diogo Ayres de Campos. E estamos longe disso. “A evidência do Reino Unido e da Holanda mostra que num segundo filho é seguro ter em casa com equipa treinada e referenciação para o hospital. Mas, neste momento, o que há é um improviso, não há estrutura montada.”
Não é preciso recuar muito. Em 2016, uma enfermeira foi condenada por homicídio por negligência depois de um parto em casa, em Queluz. A bebé Alice morreu, vítima de uma malformação cardíaca. É a dor de perder um filho que a sétima arte põe, agora, a nu num filme da Netflix que está a correr o Mundo. O luto de um casal depois de um parto em casa numa sequência de cenas sem medo de chocar e capaz de desfazer o coração em “Pieces of a woman”.
Ayres de Campos percebe os casais a quem diz muito ter o bebé em casa, mas tem dúvidas que valha a pena investir. Talvez o caminho seja outro: centros de nascimento. A deputada Cristina Rodrigues desafiou o país a criar casas de partos num projeto de lei, em setembro. Localizadas nas unidades hospitalares, ou em edifícios nas imediações, com um ambiente familiar.
É o que acontece no Reino Unido, onde a portuguesa Andreia Gonçalves é parteira. Em Londres, acompanha partos em casa, nas casas de parto ou no bloco. “Há uma procura grande. É algo cultural. Para as mulheres inglesas é normal. Sempre tiveram Midwifery Led Units, é promovido pelo SNS.” Aí, não há epidural. Há piscinas e bolas de pilates. Promove-se o contacto pele a pele logo após o nascimento. Ela própria teve um filho em casa em Portugal, em 2019. “Senti que a equipa que escolhi tinha tanta preparação como nós, em Inglaterra. E não têm o apoio do SNS.”
Ter em casa o primeiro filho
O primeiro filho, uma cambalhota de emoções, um parto não planeado mas desejado para acontecer em casa. Patrícia Sousa tem 28 anos, vive em Penafiel. Nem as hormonas a desviaram do instinto. “Quando engravidei, nem sabia que se faziam partos em casa. Sabia que queria algo diferente.” Descobriu que a sogra da irmã é enfermeira parteira e quis ser acompanhada por ela. Partiu a parede dos mitos e das ideias feitas. “Isso faz toda a diferença. Para irmos com mais confiança para o parto. Ela aconselhou-me que o primeiro filho seria melhor no hospital.”
Mas o desejo de Patrícia era ter em casa. Tem fobia a hospitais e o pânico da pandemia, o medo de lhe tirarem o bebé se estivesse infetada, uma cabeça a mil ditaram a mudança de planos à última hora. As primeiras contrações chegaram às 7 horas, 4 de junho. Chamou a enfermeira. Encheu a banheira, água a 37 graus para aliviar a dor. “Quando estava com a dilatação certa para ir para o hospital, a parteira disse-me que estava na hora, fiquei calada. Era ali que me sentia confortável.”
Na verdade, a enfermeira já ia preparada com o material para medir tensão arterial, batimento cardíaco, monitorizar o feto. Patrícia aguentou o suor, a dor. Martim nasceu às 16 horas, ali mesmo, na banheira, enquanto o pai congelava cada segundo em frames num vídeo. “Foi mágico. Passado uma hora, sentei-me na minha bola de pilates a comer melancia”, relata com a confiança de quem se sente guerreira. “A epidural priva a mulher de um momento transformador.” Ignora as opiniões de quem a faz sentir culpada. “No centro de saúde, disseram-me que arrisquei a vida do meu bebé. Que tive sorte. Não é sorte. Se há algo retrógrado é pôr as mulheres a parir deitadas.”
A presidente da Associação Portuguesa pelos Direitos das Mulheres na Gravidez e no Parto defende que a “opção é da mulher”. “O parto em casa ainda é tabu. Há a ideia de que a parteira leva um terço e uma toalha. Mas é feito por enfermeiros especialistas”, salienta Sara Vale, que confirma mais procura. Sabe-o pela experiência como doula. “Metade dos casais que acompanhei olhou para esta hipótese. Alguns não conseguiram parteira.” A oferta concentra-se na Grande Lisboa, Grande Porto e Coimbra.
Antes da pandemia, a opção já ganhava adeptos. “Porque há poucos hospitais a aderir às recomendações da OMS, que nos dizem menos intervenção, menos episiotomias, menos cesarianas. Já existem alguns oásis, como a Póvoa de Varzim, o Garcia de Orta. Há mulheres a atravessar o país para ir a estes hospitais.”
Sónia Rocha não precisou de sair de casa. Isabela nasceu em plena pandemia. Veio juntar-se aos irmãos Pedro, Beatriz e Clarisse. Fala com propriedade do parto domiciliário, não só teve as duas filhas mais novas em casa, como é enfermeira parteira. É especialista desde 2007. Cedo percebeu que o hospital não era o seu lugar. A sua equipa de assistência ao parto em casa, Razão D’Ser, nos últimos dois anos acompanhou 30 partos no domicílio no distrito do Porto, cinco foram transferidos, sem urgência.
Dia 24 de agosto, em casa, em Paredes, uma parteira e uma médica obstetra. “Fiz tudo sozinha, elas estavam para o caso de haver algum desvio. O protagonismo deve ser da mulher e não do profissional de saúde.” Isabela chegou às 22.42 horas. Foi na água, quis essa experiência. Foi Sónia quem a pesou e mediu. “Saí do parto igual e isso não tem preço. Os partos medicalizados tendem a ser mais agressivos.” Uma fotógrafa e uma realizadora registaram tudo. Para ver e rever.
Sem assistência: o medo e o perigo de mãos dadas
Uma década a estudar o parto em casa foi quanto levou Mário Santos. “Não é o facto de o parto acontecer em casa ou no hospital que o torna mais seguro, são os cuidados prestados.” É investigador doutorado na Escola Nacional de Saúde Pública, sociólogo e enfermeiro. Acompanhou partos por todo o país. “Vi práticas seguras, profissionais prudentes, que aconselham transferências muito cedo.” Só que falta regulamentação e mais integração no SNS. A recomendação da Ordem dos Enfermeiros é insuficiente. “Faz sentido procurar consenso sobre boas práticas.” Percebe a resistência de profissionais dos hospitais, porque “só têm contacto com as situações de emergência, o que dá uma visão afunilada”. E a integração não iria promover mais o parto em casa? “Isso não aconteceu noutros países. E faz com que os poucos partos que há sejam mais seguros.”
Rejeita a ideia de retrocesso. “As mulheres hoje têm uma gravidez vigiada, acesso a cuidados de saúde, água canalizada, luz, informação.” Arrisca até dizer que “o parto em casa é uma prática segura”, procurado por uma população heterogénea. “O que é transversal é o desejo de cuidados respeitosos. A realidade hospitalar é, muitas vezes, hostil.”
Os grandes riscos estão nos partos sem assistência. Também os houve. Por falta de parteiras disponíveis. Martina Rupp, 48 anos, vive em Lisboa há ano e meio. A brasileira teve bebé em casa. O marido foi parteiro, companheiro, apoio. Não o ter ao seu lado não era opção. “Os hospitais estavam só a deixar o pai assistir no momento expulsivo. É desumano.”
É filha de médico, não tem fantasmas com hospitais, a primeira filha nasceu no hospital. E a carioca nunca tinha pensado no parto em casa. Mas o vírus foi o gatilho. A bebé ia nascer em outubro e uma procura desenfreada por parteiras, em julho, resultou em nada. “Nenhuma equipa tinha a data disponível.” O casal começou a ler sobre o parto sem assistência. Falou com uma holandesa que o tinha feito, fez aulas de spinning baby. “Sabíamos qual era o limite para irmos para o hospital. Moramos a quatro minutos do Hospital de São Francisco Xavier. E o meu pai acompanhou tudo por Skype.”
Contava quase 42 semanas de gravidez quando a bebé nasceu nas mãos do marido. Martina estava de joelhos apoiados numa almofada, na cama. 23 de outubro, 23.50 horas. A sogra, uma amiga e a filha mais velha assistiram. “Passar por isto juntos é um processo de união familiar.” No final, chamou o INEM, os paramédicos examinaram mãe e bebé. “Não existe certo ou errado, existe o que é certo para cada pessoa.”
O relato talvez levasse Alberto Caldas Afonso, diretor do Centro Materno Infantil do Norte, a pôr as mãos à cabeça. “É retroceder à Idade Média. A diminuição da mortalidade infantil em Portugal decorreu da identificação de lugares seguros para as crianças nascerem.” A taxa de mortalidade neonatal caiu dos 28% em 1960 para 1,9% em 2019. E a perinatal de 42% para 3,5%. O pai e o avô são médicos. Caldas Afonso acompanhou-os em muitos partos pelas aldeias a cavalo. “Não podia ser de outra maneira.”
Agora pode. E, nos indicadores, “estamos no top mundial”. “Temos pessoas de Angola a vir parir aqui. É seguro e gratuito. Todos os bebés têm direito a serem vistos por um neonatologista.” Em 2020 ajudou a nascer 3 080. Admite as medidas extremas no início da pandemia. Mas garante: “O plano de parto hoje é discutido com o casal para ir ao encontro das expectativas”. Uma moda, um retrocesso, a humanização. A covid-19 trouxe-o para os holofotes. Num tema em que fala a emoção e as posições se extremam, há dois lados e duas razões.