Aspirador: da manivela até ao robô, tornou-se indispensável

Há cada vez mais soluções para simplificar a aspiração

Tem mais de 150 anos e sofreu uma evolução notável. O aspirador é um grande aliado da limpeza doméstica e rende milhões aos criadores.

O primeiro aspirador surgiu em 1869, inventado e patenteado por Ives McGaffey, em Chicago, nos Estados Unidos. Construído em madeira e lona, era acionado por uma manivela que bombeava o pó para dentro de um pequeno recipiente. Problema: era difícil de manusear por uma só pessoa.

Depois de ter visto uma demonstração de um aparelho do género, o inventor britânico Hubert Booth chegou à conclusão que seria muito mais eficaz criar um sistema que aspirasse a sujidade diretamente e desenvolveu o “Puffing Billy”, que inicialmente funcionava com um motor a óleo. Problema maior: o aspirador era enorme e tinha de ser transportado numa carroça puxada por cavalos,… o que impedia a sua comercialização para uso doméstico.

Mais tarde, Booth inventou um motor elétrico para o sistema de vácuo, mais pequeno e eficiente. O “Goblin” começou a ser vendido em 1926 e o conceito foi aproveitado e modernizado por outras marcas, como a Hoover e a Eletrolux.

Mais de 150 anos depois, o mercado continua a render muito dinheiro, sobretudo aos donos das melhores ideias. Veja-se o exemplo de James Dyson, o inventor do aspirador sem saco que, em 2019, foi considerado o homem mais rico da Grã-Bretanha.

Dos aspiradores de mão aos aspiradores verticais, passando pelos robôs que fazem tudo sozinhos, até aos sistemas de aspiração central, há cada vez mais soluções para simplificar esta exigente tarefa doméstica. Haja criatividade e tecnologia para eliminá-la de vez.

Anúncio do aspirador da Goblin (1951)