Abram alas para os ingleses

Rita Marques, secretária de Estado do Turismo

Uma avalancha de turistas, sobretudo britânicos, chegou esta semana ao Algarve, depois de o Reino Unido ter colocado Portugal na lista verde dos países seguros. Sem a concorrência de Espanha, França ou Grécia, sujeitos a regras mais apertadas, a região acolhe-os de braços abertos.

17 voos
com 5 500 turistas ingleses chegaram ao aeroporto de Faro no primeiro dia em que os britânicos puderam viajar para Portugal sem terem de cumprir quarentena.

Regras para entrar e sair do país
Para entrar em Portugal, todos os passageiros (exceção das crianças até aos dois anos) têm de apresentar um teste PCR negativo realizado nas 72 horas antes do embarque. Se o país de origem tiver uma taxa de incidência superior a 500 casos por cem mil habitantes nos últimos 14 dias, têm de cumprir 14 dias de isolamento profilático. Segundo a listagem, atualizada a 17 de maio, a regra aplica-se à África do Sul, Brasil, Chipre, Croácia, Índia, Lituânia, Países Baixos e Suécia.

“Temos razões para ter expectativas de crescer [este ano] 30% acima do ano passado”
Rita Marques
Secretária de Estado do Turismo

Exceções ao isolamento profilático e saídas
Os passageiros provenientes dos países críticos não precisam de cumprir isolamento profilático se o período em território nacional não for superior a 48 horas e se viajarem exclusivamente para participar em competições desportivas profissionais. Para quem quer viajar para fora do país, as ligações aéreas para a União Europeia (UE), Espaço Schengen e Reino Unido estão autorizadas, mas é preciso seguir as regras de cada país. Para os países com incidência crítica só são permitidas viagens essenciais, ou seja, nada de turismo.

Certificado verde da UE só em junho
Por ora, não há exceções para os passageiros que já tiveram covid-19 ou fizeram a vacinação completa: todos têm de apresentar teste PCR negativo e, em alguns casos, cumprir 14 dias de isolamento. A UE recomendou, esta semana, um alívio das restrições para quem vem de fora e está vacinado. E está a desenvolver o certificado verde digital, um documento para atestar a imunidade do passageiro europeu através da vacinação, doença ou teste, que facilitará as viagens entre os 27, mas que só em junho estará pronto.