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Sete hábitos que mantêm as japonesas eternamente jovens (e também servem para nós)

Fotos: Shutterstock

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Que atire a primeira pedra quem nunca ficou a matutar nas razões de as japonesas terem aquele ar perpetuamente juvenil. Há quem diga ser uma questão de genética – e certo é que vivem mais de 65 mil centenários no Japão, um recorde mundial. Há quem jure a pés juntos ser das características da pele. E há quem aponte o cultivo de certos hábitos que, esses sim, podemos copiar.

É por isto que as japonesas nos parecem sempre tão frescas.

PROTEGEM-SE DO SOL…

São capazes de detestarem tanto ter a pele do rosto bronzeada quanto nós abominamos a cor de lula pálida com que ficamos no inverno. E então aplicam protetores com fator de proteção máxima e cremes com efeito branqueador para garantirem aquela pele clarinha, lisa e hidratada, com aspeto de porcelana fina de loja. Uma coisa é certa: escaldões representam um perigo real para a saúde, associados ao envelhecimento precoce da pele e ao cancro cutâneo. Podendo preveni-los…

… E DO FRIO

Há muito que as japonesas (e também as chinesas) se renderam aos benefícios de beber água morna ou quente em vez de água gelada, a qual acreditam alterar o equilíbrio do corpo. E a medicina oriental, ao que parece, sustenta esta ideia, considerando que a água quente facilita a eliminação de toxinas do organismo e a digestão dos alimentos. O ideal será beber os habituais dois litros por dia, começando com um copo de água quente em jejum: além de ajudar a equilibrar a temperatura corporal logo ao acordar, relaxa, promove a saciedade e controla a vontade de comer doces ao longo do dia.

SUBSTITUEM O AÇÚCAR PELO GENGIBRE

Um doce prazer para a maioria, o açúcar é considerado o veneno do século XXI pela Organização Mundial de Saúde. É viciante, intoxicante, desprovido de qualquer valor nutricional. Ingerido numa base diária, está associado ao envelhecimento da pele e a problemas metabólicos graves como obesidade, hipertensão, diabetes, colesterol elevado e processos inflamatórios associados a cancros, esclerose múltipla ou doença de Alzheimer. Tudo bons motivos para cortá-lo para os mínimos na nossa alimentação, como fazem as japonesas, muito mais adeptas do travo picante a gengibre. Que, ainda por cima, tem a vantagem de neutralizar a ação dos radicais livres.

SÃO RIGOROSAS NO SEU BIORRITMO

Que é como quem diz que conciliam escrupulosamente os tempos das refeições com os de descanso, respeitando esses horários fixos para regularem o ritmo circadiano (o ciclo biológico influenciado sobretudo pelas variações de luz). Ao contrário de nós, que somos o povo europeu que menos dorme, com quase metade dos portugueses a sofrerem de insónias, as japonesas deitam-se cedo, acordam cedo e fazem pequenas sonecas em qualquer lugar (inemuri). E sim, a revista Science já veio mostrar como ser disciplinado durante o dia se traduz em maior qualidade de vida e num aumento da longevidade.

COMEM BEM SEM “ENFARDAR”

Na ilha japonesa de Okinawa, onde a percentagem de centenários é três vezes superior à das populações da Europa e EUA, mais de um milhão de pessoas ingerem apenas 1800 calorias por dia entre vegetais, arroz integral, fruta e pequenas porções de peixe e carne biológica – vários estudos, publicados no Journal of Alzheimer Disease, indicam que uma dieta rica em polifenóis e ácidos gordos polinsaturados pode atrasar o aparecimento de doenças degenerativas do sistema nervoso. Comer não significa empanturrar-se, pelo que nunca enchem os estômagos a mais de 80 por cento. Já para não falar no facto de mastigarem bem cada pedaço que levam à boca, ao melhor estilo mindfulness.

NUNCA CAPITULAM

Habituadas aos embates de terramotos e tsunamis, é natural que cultivem uma atitude positiva perante a vida, sem complicarem demasiado nem terem medo do futuro. E é o que fazem de melhor, já que quem é triste, stressado, revoltado ou deprimido dorme pior, está mais sujeito a embates emocionais e transforma pequenas coisas em grandes problemas que, com o tempo, resultam em doenças. Muitas vezes é difícil ter uma atitude positiva no dia-a-dia, mas sorrir ajuda. E agradecer. E pedir desculpas. E dizer piadas. Não podendo controlar tudo no futuro, gozar o presente faz maravilhas pela sua pele.

NÃO SE BALDAM AO EXERCÍCIO

É quase uma espécie de rotina instituída a nível nacional: a partir das seis e meia da manhã, antes de entrarem no trabalho ou nas aulas, os japoneses embarcam numa rotina de exercícios em conjunto que acelera o ritmo metabólico, intervém na manutenção do peso, regula o trânsito intestinal, otimiza a oxigenação celular e dos tecidos, liberta endorfinas cerebrais importantes para a qualidade do sono e do humor, estimula o sistema imunitário, a produção de bom colesterol e uma boa postura. A ideia é minimizar o impacto do stress, contribuindo ativamente para evitar problemas cardiovasculares, hormonais, emocionais, imunológicos e do envelhecimento.