
Primeiro, foram os livros de bolso que prenderam a atenção dos britânicos e, logo a seguir, do resto do Mundo. Depois, os filmes que resultaram numa das séries cinematográficas mais populares de sempre. O agente secreto foi criado e apresentado pelo escritor Ian Fleming, em 1953. Um espião sedutor, de olhar penetrante, cheio de classe. Muita classe. Bond, James Bond. Quem mais?
Fleming escreveu 12 livros e dois contos, o batismo da personagem veio do nome do escritor preferido da sua mulher. Em 1962, o primeiro filme de 007 com licença para matar e, na próxima terça-feira, a estreia do 25.º a nível mundial, dois dias depois chega a Portugal (após a pandemia ter alterado os planos). “007: Sem tempo para morrer” marca a despedida de Daniel Craig do papel de Bond em mais uma missão atribulada, cheia de ação e aventura.
007, nome de código, continua enxuto quase 60 anos depois de ter passado da literatura para o cinema, impecavelmente vestido, com o seu Vodca-Martini (batido, não mexido), rodeado de belas mulheres. Atirador implacável, ao serviço de Sua Majestade, a combater o mal e os vilões deste Mundo. Bond, James Bond. E o resto é história.
Sean Connery (1962-1967-1971-1983)
O primeiro James Bond do cinema. Seis filmes, a estreia em 1962 com “007 – Agente Secreto”. O ator escocês colocou as emocionantes histórias de espionagem no mapa planetário.
George Lazenby (1969)
Substituiu Sean Connery e a coisa não correu bem. “007 – Ao Serviço de Sua Majestade” não foi bem recebido pela crítica e Lazenby nunca mais vestiu a pele de Bond.
Roger Moore (1973-1985)
Um dos mais populares 007 e o que mais vezes protagonizou o papel, sete filmes, ao todo. Deu um toque mais leve à personagem, mantendo o que a caracterizava, elegante da cabeça aos pés, sedutor em todos os momentos, exímio atirador.
Timothy Dalton (1987-1989)
Aos 25 anos, recusou o papel, era novo, achou que ainda era cedo, não era fácil lidar com a responsabilidade de substituir Sean Connery, o primeiro James Bond. Anos depois, entra a matar como 007, numa interpretação realista, elogiada por uns, criticada por outros.
Pierce Brosnan (1995-2002)
O mundo queria um James Bond mais moderno e o ator encaixou que nem uma luva. Era preciso recuperar o brilho da série, o sucesso e os recordes de bilheteira. Resultou. Brosnan voltou a colocar o agente secreto na mó de cima.
Daniel Craig (desde 2006)
No início, a reação não foi a melhor. Loiro e baixo, o novo James Bond não era alto nem moreno. Os fãs não gostaram, a crítica não perdoou, só que o ator britânico agarrou o papel com unhas e dentes e acabou por mostrar que, afinal, tinha sido uma boa escolha. Cinco interpretações, com o filme que está prestes a estrear, e sucessos de bilheteira. Suspense e ação ao estilo de Bond, os ingredientes que nunca falham.