Zâmbia: a morte do peixe da sorte

O líder estudantil Lawrence Kasonde tem defendido que Mafishi devia ser embalsamado

A notícia trouxe tal consternação que o presidente da Zâmbia, Edgar Lungu, utilizou as redes sociais para se solidarizar com o falecimento de um habitante ilustre do seu país, um peixe. O animal em questão vivia no lago da segunda maior universidade pública zambiana, a Copperbelt University. Pode parecer exagerado, mas falamos de um território onde as lendas têm muita força. E a deste peixe era bastante conhecida.

Segundo os locais, aquele peixe, chamado Mafishi, tinha o poder de dar sorte aos alunos que o procurassem antes das provas da instituição de ensino. Mafishi teria aproximadamente 22 anos e permaneceu no mesmo lugar toda a vida. A importância do animal é notável, tanto que alunos e professores organizaram homenagens com vigílias e velas por todo o campus.

O líder estudantil Lawrence Kasonde tem defendido que Mafishi devia ser embalsamado. Uma hipótese que todos apoiam. Na mensagem do presidente, Lungu cita Mahatma Gandhi, que afirmou: “A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo como os seus animais são tratados”. O político revelou ainda sentir alegria pelo modo como o animal será lembrado.