Imaginação é a palavra de ordem quando o assunto diz respeito à arte de converter ambientes, tornando-os mais aprazíveis. Concebidas para iluminar e logo adotadas para aquecer, as velas têm adquirido, ao longo dos anos, mais formas de aplicação, nomeadamente num plano ornamental. Acrescentam cor, beleza e requinte aos espaços, bem como um clima agradável e aconchegante. Além disso, a escolha de tons mais neutros pode valorizar a peça em cera sempre que seja colocada num porta-velas ou candelabro.
“A sala é a divisão onde as velas mais são utilizadas e há quem não dispense a sua colocação no centro de uma mesa quando recebe amigos para jantar”, sublinha Rita Nunes, fundadora, em conjunto com Nuno Costa, da marca Be2adorn, de Oeiras.
Além de um toque clássico de elegância, existe ainda a possibilidade de perfumar o local em que se encontra. “Os aromas personalizam o ambiente. Com maior ou menor frescura, novidade ou reminiscências de memória, influenciam favoravelmente o comportamento”, realça Maria de Sá Pereira, uma das responsáveis da Caza de Vellas Loreto, em Lisboa. Do incenso às ervas do monte, a seleção de cheiros é vasta e pensada para corresponder a múltiplos gostos.
Cada espaço e cada ocasião possuem um leque próprio de requisitos que determinam a seleção do design e das fragrâncias das velas. Em casamentos ou comunhões é habitual utilizarem-se velas grandes e ornamentadas, muitas vezes sem cheiro. Já em spas o aroma é mais valorizado do que o formato da peça – normalmente, utilizam-se velas de decoração pequenas e unicolores.
O recurso a resíduos de azeites e outros óleos vegetais na produção de velas é uma alternativa responsável e sustentável. Quem o defende é Rui Monteiro, um dos fundadores e diretor-geral da marca The Greatest Candle, com sede na Marinha Grande. Desta forma, não só se dá descanso aos recursos naturais como se atenuam as emissões de dióxido de carbono – e faz-se luz sobre o conforto e sobre a saúde do Planeta.
