Há rádios com ligação à internet que permitem alargar a escolha de emissoras a qualquer ponto do Globo. Com qualidade acima da média e design que vai do mais avançado ao vintage.
Ouvir rádios internacionais nos velhinhos aparelhos FM, AM e onda curta foi sempre possível, embora com limitações da qualidade de som e de alcance de escolha. Essas limitações acabaram. Há equipamentos em tudo semelhantes aos modelos mais clássicos mas com uma dinâmica que marca a diferença: ligação à internet e a consequente abertura a uma infinidade de opções de escolha a nível global.
Para levar à prática esta nova forma de escutar basta um rádio que possibilite ligação wi-fi, uma aplicação para smartphone da marca respetiva e já está. O mais complicado poderá ser escolher entre a infinidade de emissoras à disposição, divididas por continentes, países, cidades.
“Não é tão simples como a sintonia de um rádio normal, mas as hipóteses de escolha são infinitamente mais amplas”, elucida Carlos Amaral, diretor comercial da Esotérico Consultores de Som, representante em Portugal da Tivoli, uma das marcas mais representativas deste nicho de mercado ainda com muito para explorar. “O consumidor em geral é pouco conhecedor da existência destas tecnologias, apenas uma pequena franja de uma classe etária que vai dos 40 aos 50 anos se mostra mais entusiasta.”
Além da pesquisa por latitude e longitude, o utilizador pode optar por outro tipo de buscas. “Procurando, por exemplo, pelos géneros musicais preferidos, ser-lhe-ão apresentadas as rádios com melhor correspondência, seja de que origem geográfica forem”, especifica Carlos Amaral. A qualidade, essa, depende da oferta de cada emissora. “A grande maioria é retransmitida a 128k por segundo, o que garante um som bastante acima do aceitável. E estando em qualquer ponto do Mundo é possível ouvir qualquer rádio que seja.”