Para muitos, uma árvore de Natal sem eles é como celebrar a quadra sem presentes. Mas os presépios de hoje estão longe de se cingir àquela velhinha fórmula de meia dúzia de figuras pintadas, encaixadas num estábulo de faz de conta.
Engendrado por São Francisco de Assis (em 1223), para mostrar aos camponeses de Greccio – cidade próxima de Roma – como tinha sido a noite do nascimento de Jesus, o presépio acabou por se estender a todos os pontos do Mundo onde se comemora a festividade. E se os primeiros bonequinhos foram feitos com barro, os materiais e as técnicas foram-se alargando até onde chega a imaginação. Em marfinite, madeira, porcelana ou cristal, concebidos por designers portugueses de renome ou fruto de artes milenares, a preços bem acessíveis ou com acabamentos milionários, sobejam hoje ofertas de presépios bem originais.