O cheiro intenso vinha de um pacote suspeito que se encontrava nos correios da Baviera, na Alemanha. Seis trabalhadores acabaram no hospital e mais de 60 foram retirados do edifício por precaução. Contudo, em pouco tempo, a polícia que tinha sido chamada ao local descobriu que o odor que causou pânico nas instalações não era afinal um gás perigoso mas quatro inofensivas, porém malcheirosas, frutas durião, enviadas por um cidadão de Nuremberga a um amigo de Schweinfurt.
Este não é o primeiro episódio do género. No ano passado, uma biblioteca da Universidade de Camberra, na Austrália, foi evacuada depois de relatos de um “forte cheiro a gás”. Na verdade, a culpada foi a mesma. O cheiro e o gosto desta fruta continuam a dividir opiniões. Alguns dizem que a textura é cremosa, semelhante à de um cheesecake, com um toque de amêndoas. Outros fazem comparações menos lisonjeiras com o odor que vai desde pés não lavados a cebolas podres. O incómodo é tal que a fruta durião foi proibida em muitos hotéis e também nos transportes públicos da Ásia, de onde é natural.
