
Portadores da má nova
American Chemical Society (Sociedade Americana de Química). Foi uma equipa desta entidade fundada em 1876, considerada a maior da área a nível internacional, a responsável pela investigação que testou a presença de microplásticos em órgãos humanos. Os cientistas não precisaram as doenças que daí podem advir dado a investigação se encontrar numa fase muito precoce.
Órgãos afetados
Apesar das muitas dúvidas que ainda rondam tão intrigante descoberta, os investigadores deixaram claro que há razões para preocupação. Foram realizados estudos através de amostras de tecidos de pulmão, fígado, baço e de rim, órgãos retirados de pessoas falecidas. Em todas foram encontrados resquícios de Bisfenol A, um composto usado no plástico utilizado, por exemplo, na composição de garrafas de água ou latas de conservas.
5 milímetros
é, em média, o diâmetro dos microplásticos. Os nanoplásticos têm um diâmetro inferior a 0,001 milímetros.
Busca alargada
Os cientistas da American Chemical Society referiram que o processo utilizado no estudo que levaram a cabo permitiu detetar a presença de dezenas de tipos de plásticos, o que alargou o espetro das implicações no ser humano. Também preocupante, dizem, é que o fenómeno é transversal. Ou seja, afeta população de todos os pontos do Globo, dada a utilização massiva de plásticos nos cinco continentes.
“Seria ingénuo pensar que o plástico está presente em todo o lado menos em nós”
Rolf Halden
investigador da Arizona State University (Estados Unidos)
Órgãos afetados
Apesar das muitas dúvidas que ainda rondam tão intrigante descoberta, os cientistas deixaram claro que há razões para preocupação. Foram realizados estudos através de amostras de tecidos de pulmão, fígado, baço e rim. Em todas foram encontrados resquícios de Bisfenol A, um composto usado no plástico, por exemplo na composição de garrafas de água ou latas de conservas.
Por todo o lado
As partículas, avisam os cientistas, poderão tomar conta do corpo através da comida, da água e da própria respiração. A multiplicação a nível global de restos de plástico ajuda a explicar que o Homem tenha estado (e continue a estar) exposto a tão perigosa ameaça.
300 milhões
de toneladas de plástico são produzidas anualmente, segundo a associação Plastic Oceans. A decomposição pode demorar até centenas de anos, o que o torna um risco para o ecossistema do Planeta, nomeadamente dos oceanos.