Planta suspensas: do chão para o teto

As plantas suspensas caseiras necessitam apenas de cinco a seis horas diárias de luz

A falta de espaço não impede a presença do verde em casa. Fora do alcance das crianças e dos animais, as plantas suspensas reúnem as condições para o sucesso.

Embora se destaquem pela baixa manutenção, as plantas suspensas requerem um cuidado indispensável: a rega.

“Uma das técnicas mais fáceis e eficazes é a utilização de borrifador num regime periódico, mediante a estação do ano. Porém, a submersão das raízes numa bacia com água entre dez a 15 minutos é o mais aconselhável”, diz Rui Salgado, fundador do projeto portuense Fiu, que reconverte a técnica japonesa kokedama.

Caso decida acrescentar fertilizante à água, tenha em atenção as exigências de cada planta, de modo a não interferir no crescimento natural saudável.

E há a luz. A presença destas plantas no interior de casa não implica a exposição solar direta. Cinco a seis horas de luminosidade por dia é o suficiente.

“Philodendrons [filodendros], scindapsus [potos]e rhipsalis são algumas das espécies que melhor se adaptam ao ambiente caseiro”, aponta por seu lado Márcio Orsi da Silva, fundador e proprietário da empresa Superbotânica, em Lisboa, e autor de acessórios a condizer.

A utilização de ferramentas adequadas ao tipo de superfície em que serão fixados os vasos é relevante para garantir a resistência ao peso das estruturas. Penduradas em diferentes níveis, ganham ainda mais expressão e criam um efeito dinâmico. Além disso, “ajudam a melhorar a qualidade do ar e proporcionam uma sensação de relaxamento”, acrescenta Telma Gouveia, gestora de vendas e marketeer da Fiu.