Os prós e contras do ar condicionado portátil

Antes de tudo, deve fazer medições para saber se tem espaço para o instalar junto a uma janela

É oficial, está aberta a época dos dias abrasadores e das noites que nos deixam às voltas na cama. O calor pode ser insuportável, principalmente quando abrir as janelas de casa ainda piora o ambiente. E se montar um equipamento fixo de ar condicionado não é uma hipótese, pelos custos ou porque a casa é alugada, pode-se apostar num portátil. A proposta é tentadora, até porque, no geral, são mais baratos, como avisa a “Deco Proteste”, a nossa fonte para as dicas que deixamos, úteis na hora de ponderar a compra.

Antes de tudo, deve fazer medições para saber se tem espaço para o instalar junto a uma janela, onde deve ficar o tubo de evacuação, para que o ar quente saia para o exterior; e ter o cuidado de reservar dez a 50 centímetros de espaço livre à volta do aparelho, que nunca deve ser tapado.

A revista da Deco refere que estes equipamentos ajudam de facto “a tornar o ar mais suportável”, mas alerta para as características “portável” e “prático”, que dão a ideia de que podem ser transportados para várias divisões, ao contrário dos fixos, o que não é verdade. “A necessidade de colocar o tubo de evacuação na janela, assim como o cabo para ligar à eletricidade, deita por terra o conceito de portabilidade.” E o mais certo é vir a gastar mais eletricidade.

Estes modelos têm um depósito para recolher a água da condensação. A favor, a capacidade de “programar a hora de arranque”. Contra, o barulho que podem fazer. Por fim, a “Deco Proteste” aconselha: “Só fará sentido investir nestes aparelhos se tiver uma pequena divisão”, e vale a pena escolher um “com bom desempenho a refrigerar e ventoinha direcionável”.