Os anéis ficam. E às vezes também regressam

Quando o público masculino opta pela aquisição de anéis, a escolha pende para os modelos subtis

Tanto simbolizam a união entre duas pessoas como brilham na função de acessório de moda. No vaivém das tendências, é agora tempo de os homens aderirem cada vez mais aos anéis. E há opções para gostos mais discretos ou extravagantes.

Na Cavemen encontram-se “anéis que carregam irreverência e singularidade”. A marca de acessórios de Ricardo Gomes foi criada há cinco anos e tem como público-alvo o sexo masculino. “A ideia surgiu da minha namorada, que pretendia oferecer um presente especial com algumas características específicas e não encontrava nada no mercado. Daí, após sentir essa necessidade e nicho do mercado, decidi criar a marca dedicada única e exclusivamente aos acessórios masculinos.” O criador da marca recorda que a introdução dos acessórios para homem tem sido um processo gradual, que se iniciou com o uso do relógio. “Trabalhamos uma marca masculina e desenvolvemos a nossa persona, o nosso cliente-tipo. No início sentíamos que o homem utilizava apenas o relógio, a posteriori foi-se interessando pelas pulseiras e agora, sim, já cruza o anel com as correntes de calças, os relógios e as pulseiras. Ou seja, está a evoluir para uma panóplia de opções em termos de acessórios.” Todos os modelos da marca podem ser adquiridos na loja online.

E se a ascensão de propostas é notória em catálogos de marcas internacionais e de autor, no comércio local o aumento da procura de acessórios masculinos ainda não chegará aos anéis. Ana Silva, sócia-gerente da Ourivesaria Exactus, no Porto, confirma a adesão limitada a estas peças. “O que acabo por vender melhor são pulseiras e colares, é o que os homens procuram mais.” Quando o público masculino opta pela aquisição de anéis, a escolha pende para os modelos subtis, como exemplares de prata com pedra preta.