O regresso do futebol

O eventual aparecimento de um “surto” de lesões é uma das preocupações dos departamentos médicos

Cuidados redobrados

A retoma do futebol implica regras apertadas: a obrigatoriedade de os jogadores serem testados antes de cada desafio, a avaliação constante de eventuais sintomas, a imposição de um número máximo de pessoas a entrar nos estádios em dias de jogo (185) e a higienização das bolas são algumas das medidas implementadas pela Liga em parceria com a DGS.

Bundesliga, o farol

Entre as principais ligas europeias, a alemã foi a primeira a ser retomada, a 16 de maio. Seguiu-se o campeonato português, que regressou na última quarta-feira. Nas próximas semanas, outras provas serão retomadas: o campeonato espanhol a 11 de junho, o inglês a 17 e o italiano a 20. Em França, a prova foi dada por concluída e o PSG foi coroado campeão.

“Não podemos fazer do futebol algo de extraterrestre, com um controlo fora do normal”
Sérgio Conceição
Treinador do F. C. Porto

Problemas físicos

O eventual aparecimento de um “surto” de lesões é uma das preocupações dos departamentos médicos. O tempo de paragem alargado e o elevado número de jogos num reduzido período de tempo (as equipas portuguesas jogarão, em média, a cada cinco dias) são fatores de risco. Um estudo inglês aponta para a possibilidade acrescida em 25% de lesões no regresso.

347 milhões perdidos

Pinto da Costa garantiu que, antes da pandemia, o F. C. Porto tinha negócios encaminhados no valor de 147 milhões. Antes, Luís Filipe Vieira, do Benfica, tinha falado em 200 milhões de euros perdidos.