Morreu, desapareceu e foi costurado. A saga do peixe da sorte da Zâmbia

Uma história caricata tem estado em destaque na Zâmbia e já aqui foi falada. Trata-se do caso de um peixe da sorte chamado Mafishi, que, de acordo com as lendas locais, tinha o poder de ajudar os alunos da Copperbelt University antes dos testes.

A morte do animal, de 22 anos, que vivia no lago da universidade, causou comoção no país e até o presidente Edgar Lungu usou as redes sociais para lamentar o ocorrido. À época, tudo indicava que Mafishi até ia ser embalsamado e por isso os seus restos mortais estavam guardados no congelador da instituição.

A reviravolta deu-se quando o cadáver do peixe desapareceu. Depois de uma investigação interna, o animal foi encontrado no frigorifico da casa de um dos trabalhadores do estabelecimento de Ensino Superior. Só que, nessa altura, Mafishi já estava sem escamas e cortado em postas.

Ainda assim, foi resgatado e passou por uma espécie de cirurgia. Um processo de restauração minucioso, que incluiu coser as partes do animal que ainda não tinham sido comidas. Graças à equipa, Mafishi foi reconstituído com sucesso, na medida do possível, e continua a ser um ícone no país.