O réveillon adivinha-se em casa, mas a tradição dita que se estreie lingerie. No final de um ano atípico, vale a pena apostar na sedução para começar um novo capítulo com sensualidade e beleza.
Azul, vermelha ou preta. A escolha da lingerie que se quer estrear na passagem de ano é, por norma, inspirada em superstições ou ambições que se mesclam com notas de sensualidade. A cor escolhida geralmente corresponde ao que se deseja para os meses que se seguem, estando provado que em Portugal a aposta vai para o azul, ao ponto de a marca italiana Intimissimi lançar peças exclusivas para o mercado português.
A maioria acredita que dá sorte, mesmo que o azul tenha duplo significado, conforme a pigmentação. Se os tons mais claros envolvem os sentimentos de empatia, bondade e tolerância, já os mais fortes são sinónimo de confiança, respeito, fé e charme. Responsável pela comunicação do grupo nacional Hélix (que detém as marcas Revêrie e Simel), Andreia Carvalheiro confirma que são as sugestões em azul que mais se vendem para o réveillon, embora “o vermelho também seja muito escolhido, mais pela associação ao Natal”. Já o preto é um clássico que nunca deixa ficar mal.
Tecidos sedosos e acetinados e rendas descrevem grande parte das propostas, mas “a lingerie mais sensual é aquela que respeita as nossas curvas (do peito e do corpo) e nos faz sentir confiantes”. Assim aponta a diretora de marketing das lojas Dama de Copas, Inês Basek, sublinhando que a melhor escolha está sempre na procura do “tamanho certo, independente do tipo de peça”.
Nos espaços comerciais, o arrojo marca as coleções expostas. Há conjuntos sutiã e cueca, mas também bralettes e balconettes, além de bodies que se ajustam ao corpo, modelando as silhuetas das mulheres com elegância e ousadia q.b.. E, mesmo que as medidas anunciadas pelo Governo obriguem a maioria a passar o réveillon sem sair de casa, vale a pena investir num conjunto especial, arriscando algum atrevimento e olhando para o futuro com tranquilidade.
