Jardineiras descontraídas e joviais

Versátil, a peça traz jovialidade a visuais despojados, sem descurar o estilo

Portugal entrou na terceira fase do desconfinamento, numa altura em que muitos já se tinham habituado a um estilo de vida mais descontraído. Uma descontração que pode ser prolongada através do que se faz e do que se veste. Por isso, no guarda-roupa das mulheres, as saias com peitilho ou jardineiras ganham destaque. É tendência a ter em conta na estação mais quente.

Versátil, a peça traz jovialidade a visuais despojados, sem descurar o estilo. No entanto, a consultora de moda Raquel Guimarães aponta cuidados a ter em conta na escolha do modelo. Assim, “mulheres mais baixas devem optar por cinturas mais subidas para alongar as pernas e dar a sensação de maior verticalidade (altura)”.

Segundo Raquel, mulheres com “biótipo retangular (sem muitas curvas e a cintura pouco ou nada definida) devem apostar em modelos de saia evasé ou trapézio, enquanto as que têm a silhueta triangular (pera) devem apostar em modelos de alça em ‘V’, pois alargam o ombro e dão a ilusão de um corpo ampulheta”. E até as que têm uma silhueta “mais oval (volume abdominal mais proeminente)” têm solução. Nesses casos, sugestões com “cintura mais subida, alguma folga na zona da barriga e um formato de saia mais tubular (e não lápis) ou em ‘A’” são as ideais, devendo-se “dar preferência a tecidos leves, monocromáticos e de cores mais escuras” para disfarçar o volume.

As propostas em ganga remetem para os anos 1990, mas atualmente surgem em tecidos diversos. Inicialmente vistas como uma escolha hippie, as jardineiras adaptam-se agora até a ocasiões mais formais, dependendo da forma como se combina.

Com uma blusa, body ou t-shirt por baixo, está lançada a deixa para um look simples mas atraente. As mais ousadas podem jogar apenas com um top ou biquíni. Sapatos rasos, mules ou sapatilhas calçam bem com as saias com peitilho, dando ainda mais conforto e até notas românticas ao visual.