Hortas domésticas para pessoas urbanas

Foto: Direitos Reservados

Quando há mais de 15 anos Susana Caseiro começou a promover workshops e a partilhar as experiências com as plantas havia quem achasse graça e a procurasse para saber mais. Hoje, as hortas domésticas são uma tendência e a blogger de “Cultivos da Caseiro” não tem mãos a medir. Divide-se entre Braga, Porto e Lisboa, com perspetivas de se esticar até ao Algarve. Datas esgotadas. Com mais mulheres do que homens, mas com larga abrangência de faixas etárias.

Foto: Direitos Reservados

São várias as motivações. “Há quem queira ter uma dinâmica de cultivo em família, para envolver as crianças com a natureza e explorar os sentidos.” Há quem encontre no contacto com a terra “um enorme benefício emocional”. Além disso, a experiência de Susana leva-a a crer que há uma forte tentativa de reeducação alimentar. “Diminuindo a pegada ecológica.” E depois há o lado da satisfação que passa por comer o que se planta. Sabendo o que se planta.

O processo não é complicado. “Se o espaço disponível não for muito arejado, recomendo que se comece pelos condimentos, pelas plantas aromáticas.” Se houver mais área e um pouco de sol, então dê largas à imaginação. “Rúcula, alface, rabanetes e espinafres dão-se facilmente em qualquer tipo de varanda, mesmo sem muita exposição solar.” Malaguetas, tomates, curgetes e beringelas precisam de vasos um pouco maiores e de mais sol.

No blogue, dá um ar da sua experiência com imagens de casos que acompanha e dicas. “As plantas não dão trabalho. Exigem sol, água e nutrientes.” Que pode fabricar em casa, com cascas de ovo, borras de café e cascas de fruta trituradas. Simples. “Manter uma pequena horta não é nada de outro mundo. Basta querer e gostar muito da terra.”

Exemplos de algumas plantações que Susana Caseiro divulga no seu blogue, onde dá dicas para quem quer começar a meter as mãos na terra (Foto: Direitos Reservados)