Nem só de tons amarelos e castanhos se pinta o outono, nem só de folhas caídas se fazem os dias do fim do estio. Plantas há que não se deixam esmorecer com o adeus dos dias quentes. Ao invés, prosperam em época outonal, encontrando nela o refúgio perfeito para florescer. Eis alguns desses exemplos que teimam em contrariar a decadência outoniça.
Amaranto (amaranthus caudatus)
Além de serem cultivadas como plantas ornamentais em jardins, tanto as sementes como as folhas de amaranto têm um alto valor nutritivo, sendo ricas em lisina, um aminoácido essencial na alimentação humana.
Crista-de-galo (celosia cristata)
As pétalas da crista-de-galo têm uma textura de tal forma aveludada que as plantas naturais facilmente são confundidas com as versões de plástico. Há também quem compare o seu formato com o de um cérebro.
Lisianto (LisianthuS)
Também conhecida como a flor do amor, está associada à sofisticação e à elegância e é comum encontrá-la em decorações de casamento e bouquets de noivas.
Uva-de-rato ou erva-tintureira (phytolacca)
Produz cachos de frutos de cor negra a azulada. Problema: apesar de ter partes comestíveis, também produz diversas toxinas – e algumas podem ser fatais quando consumidas pelos humanos.
Verónica (veronica spicata)
Próprias para o paisagismo de regiões serranas, até por dispensarem grandes manutenções, são plantas perenes, que apreciam o frio.
Aster
Com mais de 4 000 anos, a aster, nativa da América do Norte, está associada à ideia de simplicidade. Parece ser uma única flor, mas na verdade é um conjunto de pequenas flores tubulares.