É ela quem diz ao certo onde deve ser o corte, o ajuste, aquele ponto que pode fazer toda a diferença numa peça de roupa.
Estilista, modista, seja qual for o artesão que faça da confeção de roupa profissão não dispensa uma companhia profissional de importância fulcral. A fita métrica, essa mesmo que decide ao milímetro pormenores que podem ser decisivos no produto final.
A importância desse instrumento de medição é tal que já os romanos o usavam. Não no formato que hoje lhe conhecemos, mas através de pequenos pedaços de couro assinalados com cortes que marcavam os pontos certos de distância que se desejavam acertados. Também há relatos de que no Egito Antigo era utilizado método semelhante.
Só muito mais tarde, porém, foi possível evoluir para a fita métrica próxima da atual. O grande responsável por tal salto de qualidade foi o americano Alvin J. Fellows, o qual, corria o ano de 1868, registou a patente de uma fita dividida em medidas exatas enrolada num pequeno invólucro, fácil de transportar e simples de usar.
Apesar de ter sido Fellows a ficar com a glória de tal invenção, do outro lado do Atlântico, na Grã-Bretanha, houve quem reclamasse que igual peça fora já pensada e se encontrava espalhada por fábricas e gabinetes vários havia 40 anos. A diferença é que ninguém garantiu a paternidade do produto e, assim, acabou por ser preciso esperar quase meio século até à fita métrica ficar devidamente patenteada na História e se constituísse, até aos dias que correm, como o mais fiável ponto de medida de tecidos que, nas mãos de quem os trabalha, são transformados em peças de roupa. E o certo é que, seja em plástico, seja noutro tipo de material predominante, a fita métrica nunca mais deixou de ser usada. Curioso é que o próprio formato também não sofreu grandes alterações. Sinal de fiabilidade, com certeza.