Estilo mesmo à distância

O vestuário centra-se nas partes de cima, que são as que se veem por quem está do outro lado

“À vontade, mas não à vontadinha.” O estado de emergência impõe isolamento social e o teletrabalho revela-se agora uma forma de estar, mas é fundamental “a manutenção de uma imagem profissional”. Assim aconselha a consultora de imagem Raquel Guimarães, também ela confinada ao lar.

As relações laborais gerem-se muito na base de videoconferências e não é de pijama ou fato de treino que se deve enfrentar a câmara. Segundo a profissional, para ambos os sexos recomenda-se “o cabelo bem cuidado, a barba feita ou aparada (no caso dos homens), um pouco de maquilhagem e cores luminosas para imprimir um ar de frescura ao rosto e proatividade”. Já o cenário “deve ser neutro para que o foco não seja transferido da mensagem para o nosso pano de fundo”, acrescenta.

O vestuário centra-se nas partes de cima, que são as que se veem por quem está do outro lado. As mulheres “devem optar por blusas mais informais, com tecidos mais leves e desestruturados. Peças em malha mais justas são também boas opções. Devem evitar decotes e ombros muito expostos ou peças com alças”.

Para o universo masculino, Raquel diz ser “possível usar polos com ou sem manga, malhas com gola redonda ou decote em V com uma t-shirt ou uma camisa informal”. No caso de uma reunião ou compromisso mais formal, não é de excluir “um blazer num tecido mais leve e maleável e um bom caimento, sem ombreiras e sem entretela”, idealmente em “tons azulados para projetar empatia e otimismo”, que se combina com “uma t-shirt lisa numa cor clara, um polo mais justo, camisa branca ou azul celeste”. Pretos e cinzas devem ser evitados pois, na maioria das vezes, pesam na imagem.

Em todos os casos, vale também a pena atentar nas partes de baixo, para o caso de ter de se levantar a meio de uma comunicação.