Não são champanhe mas podem custar tanto como os da região francesa. Espumantes de luxo que fazem as honras em qualquer festa.
A bebida efervescente que é a tradição da passagem do ano velho para o novo não pode faltar à mesa. O espumante pode ser servido antes, durante ou após a refeição e, claro, à meia-noite, para o brinde que serve como amuleto para o ano que está a nascer.
Numa ocasião em que nos permitimos mais luxos e excessos, há vinhos, nacionais ou estrangeiros, que são considerados os Ferrari dos espumantes. Os italianos prosecco, os espanhóis cava ou a excelência crescente dos portugueses são alguns dos responsáveis pelo aumento, quer da oferta quer da procura, dos vinhos espumantes.
Pela exclusividade, pelo processo de fermentação ou pela qualidade das uvas, os espumantes podem variar de preço, mas a essência do borbulhar e da frescura características deste tipo de vinho mantêm-se. E, para quem quiser variar e fugir ao típico espumante branco, há propostas no mercado de rosés ou tintos.
A nível nacional, a produção de espumantes começou na Bairrada, mas hoje estende-se por quase todo o país, em especial na região Távora-Varosa, no Dão e na Península de Setúbal. Há também ofertas que vêm de vários pontos da Europa ou da América classificadas como sendo de qualidade excecional.
O espumante é desenvolvido a partir de um vinho base, passando por uma segunda fermentação, que pode ocorrer nos barris ou na própria garrafa, consoante o método utilizado (o champanhês é o mais clássico). O resultado é uma bebida borbulhante com 11 ou 12 graus de teor alcoólico que é a animação da noite.
