Dores nos ossos? Queda de cabelo? O sol e a vitamina D

A falta de vitamina D não é problema facilmente detetável (Foto: Freepik)

A vitamina D é uma hormona que se produz na pele através dos raios ultravioleta, depois é sintetizada para chegar às várias partes do corpo, regulando o funcionamento de vários sistemas internos do organismo. O sol é um grande amigo, neste caso. Mas, atenção, toda a atenção. Grande parte desta vitamina, cerca de 90%, é adquirida através da exposição solar. No entanto, é preciso o máximo cuidado para evitar queimaduras ou até mesmo o cancro de pele. Vinte a 30 minutos ao sol, por dia, são suficientes.

Portugal é um país de sol, ainda assim, as estimativas indicam que cerca de 65% da população tem falta de vitamina D. O estilo de vida, maioritariamente dentro de portas, é uma das explicações. Também é certo que a exposição ao sol baixa consideravelmente durante o inverno e a população acusa baixos níveis de vitamina D. Com o sol, a história é outra. Mais raios solares, mais vitamina na pele. O Dia Internacional do Sol é assinalado neste domingo, dia 3 de maio.

Os baixos níveis de vitamina D podem agravar infeções respiratórias e doenças neurológicas

Há fatores que dificultam o processo de sintetização desta vitamina. O excesso de peso, a idade avançada e a pele mais escura são alguns exemplos da lista. E alguns estudos têm vindo a relacionar os baixos níveis de vitamina D ao desenvolvimento e gravidade de algumas doenças, nomeadamente infeções respiratórias, doenças neurológicas, insuficiência cardíaca e neoplasias.

A falta de vitamina D não é problema facilmente detetável. Por isso, é importante dar atenção a alguns sintomas, nomeadamente um sistema imunitário fraco, fadiga e cansaço que não passam, dores nos ossos, articulações e músculos. Dificuldade em sarar as feridas, queda de cabelo, e depressão são também sinais que merecem atenção.

Os níveis de vitamina D aumentam com atividades ao ar livre, mesmo que por um curto período de tempo, e com a ingestão de alimentos como peixes gordos, salmão e sardinha. Em casos de défice acentuado, a solução poderá passar pela suplementação. De qualquer forma, é sempre necessária uma avaliação médica.