Consola, um cartão de visita

Jetclass

O hall de uma casa é o espaço que cria a primeira impressão, por isso há que apostar numa consola que reflita a personalidade do anfitrião e fique na memória de qualquer visita.

Visto como local de passagem, o hall nem sempre merece a atenção devida na hora de decorar uma casa. O que, de acordo com vários profissionais, é um erro sempre a tempo de ser remediado. Esta área é o cartão de visita, pois “faz as honras de receber os convidados” e, por isso, o arquiteto Rui Maciel nota que se criam, cada vez mais, espaços acolhedores, permitindo também “mais criatividade”.

As consolas assumem-se como “peça central da decoração, apesar de também se integrarem bem em outros ambientes da casa”, destaca o CEO da Antarte, Mário Rocha, acrescentando que “permitem a arrumação de pequenos objetos que usamos no dia a dia e também vão ao encontro dos gostos e necessidades de cada família”. As propostas minimalistas são, atualmente, as mais procuradas. Algumas ainda encaixam uma sapateira ou mesmo um bengaleiro, em versões mais práticas para ocupar o mínimo espaço.

Nas lojas e sites, as sugestões são ecléticas e adequam-se a diferentes estilos, sempre sem descurar a principal funcionalidade, ou seja, servir de “apoio para pousar as chaves, as cartas do correio ou, nos dias que correm, a máscara”, reconhece o responsável da Edgart, Edgar Gouveia. A escolha, na maioria casos, reflete “os traços de personalidade e/ou a identidade dos donos da casa”, admite o designer de interiores Rahim Samcher, somando-se a outros pormenores como uma parede que se queira destacar ou uma peça de arte.

“Forrar paredes a espelho e tons claros” é a dica de Rui Maciel para emprestar amplitude a um hall. E, a par de uma consola ou aparador com utilidade, escolhe “um candeeiro que se enquadre, jarras para flores e despeja-bolsos com design” para compor um quadro que garante boa impressão a que vem de fora, sem beliscar o conforto do anfitrião.

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