
Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal quer que os doentes mantenham o bem-estar psicológico neste tempo de pandemia. É essencial continuar com o padrão alimentar e com o ritmo de sono.
A Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) tem uma espécie de slogan para este tempo de pandemia que obriga ao confinamento social. “O isolamento social aumenta a perceção de perigo e gravidade, mas também de segurança e proteção. Devemos procurar compensar um pensamento com o outro!” Preocupada em ajudar pessoas com diabetes a manter o bem-estar psicológico durante a quarentena que obriga ao isolamento social, a psicóloga clínica da associação, Ana Lúcia Covinhas, reuniu dez conselhos úteis para atravessar este complexo período da melhor forma possível.
“É normal sentir mais ansiedade, stress, irritabilidade, zanga, sentimentos depressivos, insónia e frustração. Estes sintomas resultam da sensação de privação de liberdade conjuntamente com o medo de contrair a infeção ou o medo de não ter as provisões suficientes para atravessar este período. Resultam também do crescendo da desinformação resultante do confronto entre várias fontes informativas”, adianta a especialista, em comunicado.
O número de telefone da linha de apoio é o 21 3816161 e está disponível das 8h às 20h, incluindo fins de semana
É uma fase desafiante para a vida de todos. Para os diabéticos com mais de 60 anos, que fazem parte do grupo de maior risco, tal como os idosos e pessoas com outras doenças crónicas, a quarentena é rigorosa e merece grande preocupação por parte da associação.
“Garantir um sentimento de segurança e proteção é um dos principais objetivos da associação. Para tranquilizar, a APDP implementou um sistema de teleconsultas, com contactos diários aos seus utentes para dar uma palavra de conforto, criou uma linha de atendimento telefónico gratuito para prestar aconselhamento especializado de apoio e orientação a adultos com diabetes e seus familiares, criou um serviço domiciliar de entrega de medicamentos e continua a assegurar os novos casos de diabetes ou situações urgentes”, refere José Manuel Boavida, presidente da APDP.