Cláudia Semedo: “As quedas são muito úteis para a arte de nos erguermos”

Cláudia Semedo tem um currículo preenchido nas áreas de teatro, cinema e televisão. É diretora do Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, em Algés. Foi fotografada na zona da Expo, em Lisboa (Foto: Orlando Almeida/Global Imagens)

Vejo bem… Sou de gargalhada fácil e procuro sempre o lado meio cheio das situações. Gosto de abraçar e de cuidar. Sou muito curiosa e, graças aos meus progenitores, estou sempre disponível para aprender. Acredito que o caminho se faz pelo amor e pela liberdade. Escolho acreditar. Aprendi rapidamente que as quedas são muito úteis para a arte de nos erguermos. Pratico a verdade diariamente. Sou honesta, persistente e avanço inteira na concretização de sonhos. Expresso facilmente as minhas emoções. Gosto de cozinhar, pintar, cantar, dançar.

Vejo mal… Sou teimosa, um clássico na enumeração de características menos apelativas. Demoro uma eternidade a fazer malas, mesmo que seja só para um fim de semana. Sou insegura, o que me faz perder algum tempo com coisas que não têm grande importância. Sou uma chata com a limpeza, vou a pormenor do pormenor, o que me faz perder algum tempo com coisas que não têm grande importância. Sou perfeccionista, apesar de reconhecer que a perfeição não existe, o que me faz perder tempo com coisas que não têm grande importância. Invisto demasiada energia em coisas que não merecem assim tanto de mim, mas acho que já disse isto antes. Começo a ler muitos livros que não acabo.

Atriz
37 anos