Dan e Mandy Sheldon, do condado de Derbyshire, no Reino Unido, estavam radiantes com o nascimento do seu bebé. Assim que mãe e filho tiveram alta do Royal Hospital de Chesterfield, o casal dirigiu-se ao cartório local para registar o recém-nascido com o nome “bonito e único”, que juntos tinham escolhido para lhe dar: Lúcifer. Foi precisamente quando o pronunciaram que começou o inferno.
A funcionária questionou a decisão dos pais e negou-se a fazer o registo alegando que com aquele nome o filho deles nunca iria “arranjar um emprego”. Dan e Mandy apresentaram queixa. E a lei estava do lado deles, uma vez que o Reino Unido não possui restrições legais para aquele nome. Apenas não autoriza o registo com números e obscenidades.
Assim, o Conselho do Condado de Derbyshire nada tinha a obstar ao registo da criança com o nome de uma das representações do diabo, mas que na etimologia da versão latina da Bíblia significa “portador da luz”. “Pedimos desculpas se foram ofendidos, mas é dever dos nossos registadores aconselhar nesses assuntos, pois às vezes as pessoas não têm conhecimento dos significados ou associações em torno de certos nomes.”