Calor, muito calor, temperaturas acima dos 40ºC, e aquela vontade de viver com o ar condicionado sempre ligado e mergulhar numa banheira de gelo. O calor seco transmite aquela sensação de estarmos dentro de um forno gigante a toda a hora. Os raios de sol não aquecem diretamente o ar, aquecem os objetos que emitem radiação infravermelha que então aquece o ar. E parece que tudo vai derreter com o calor.
As casas, o asfalto e as estruturas metálicas aquecem bastante quando as temperaturas sobem. O sol nasce e os termómetros começam a subir. Fechar as janelas e baixar as persianas são hábitos que evitam que o interior das casas aqueça. Mesmo com vento lá fora, mesmo com aquela sensação do ventinho que parece acalmar o tempo muito quente, o foco é atingir a máxima diferença entre a temperatura de fora e de dentro de casa. Para refrescar a casa e o corpo.
O calor ataca, as casas aquecem, os tetos e as paredes emitem radiação infravermelha para todo o lado e em todos os momentos. Dormir no andar de baixo, se for possível, ou regar as paredes externas e o telhado são alguns conselhos. Um mais prático, outro mais trabalhoso. Certo é que a água limita o aquecimento e acelera o processo de resfriamento noturno. Isto para quem tem moradias.
Num apartamento, resfriar a casa fica mais difícil. Há medidas que não podem ser tomadas isoladamente. Não se pode regar telhados e paredes sem autorização. Assim, convém esperar pela noite e, aí sim, abrir as janelas para encontrar o equilíbrio entre as temperaturas de dentro e de fora. Abrir, mas não muito. Os painéis solares são um bom investimento já que reduzem o aquecimento da superfície das casas e permitem usar energia para o ar condicionado com o mínimo impacto ambiental.
Calor, calor, dentro de casa e na rua. Na rua, no pico de um dia de calor, a roupa a vestir deve ser leve, comprida e larga. Roupa de tonalidades médias, nada de pretos ou brancos. Vestuário preto aquece o corpo, branco não é eficaz na proteção contra a radiação ultravioleta.
Os banhos não devem ser frios ou gelados. Nada de banheiras com cubos de gelo. É verdade que o alívio ao calor seria imediato, mas o corpo acaba por gerar mais calor como forma de reagir a um banho frio e ao arrefecimento repentino. Banhos mornos em dias de intenso calor. É isso que se recomenda.
