O uso de máscara implica optar por um penteado que não atrapalhe. E não faltam arranjos e cortes práticos e bonitos. Curtos, com efeito molhado, buns, tranças - é só escolher e proteger.
O corte ideal do momento, defende a Jean Louis David, é o curto. “É muito versátil, podendo ser utilizado despenteado, para um visual rock; com gel efeito molhado, para um ‘wet look’; ou com um gel efeito seco, para reduzir o volume”, especifica o departamento de relações públicas da marca fundada pelo falecido cabeleireiro francês. Quanto a penteados, se procura um clássico rápido e fácil de fazer, o rabo de cavalo será a melhor aposta. “É intemporal e muito versátil. Pode ser feito na base da nuca, a meio ou na parte superior da cabeça, para algo mais sofisticado”.
Igualmente fáceis de fazer são os buns. “Não requer acessórios caros ou complexos e é ideal para cabelos até um comprimento médio. Pode ser utilizado para um look mais formal – em contexto de trabalho – ou relaxado, que fica ótimo com um efeito de cabelo acabado de sair da praia.” Para quem procura algo mais elaborado há as tranças, “simples, duplas ou mais complexas”. Se extravagância é o que procura, use-se um pouco de gel. “O ‘wet look’ remete para os anos 1990 e é bastante fácil de fazer com gel de efeito molhado. Em cabelos mais compridos, aplica-se para comprimir as laterais do cabelo e combinar com um apanhado na parte anterior da cabeça. Em cabelos curtos, permite fazer algo tipo maria-rapaz, com poupa.”
Mas nem todos os modelos curtos serão os mais funcionais para se usar com máscara. De acordo com a cabeleireira Sónia Teixeira, profissional há 24 anos e com salão em Amarante, estes cortes com algum detalhe podem ser difíceis de manusear. “O curto com suíça em bico não é nada prático. Não só não salienta o pormenor do bico como o elástico da máscara atrapalha na hora do corte. Os médios e longos serão os ideais por serem mais fáceis de trabalhar e pela versatilidade de penteados que se pode fazer.”