Blusas e túnicas a descaírem nos ombros, camisolas cavadas ou transparências convidam ao atrevimento e servem de pretexto para se mostrar a lingerie. Com peso e medida, pois tudo o que é demasia pode parecer vulgar, mas os bralettes surgiram como aliados perfeitos para quem quer afirmar estilo sem beliscar a elegância. E “estão em alta”, assume a responsável pela comunicação do grupo Hélix (que detém as marcas Rêverie e Simel), Andreia Carvalheiro, notando que a tendência também se prende
com questões de saúde. Isto porque “as pessoas começam a preocupar-se em não usar soutiens com aros – que, para algumas, são contraindicados – e os bralettes são uma boa opção. Se bem que também existam opções com aros, a maioria não tem e é bastante confortável e oferece um bom suporte”. Também há versões com almofada e forro, adaptando-se a todos os tipos de peito, embora o objetivo seja potenciar o formato natural dos seios, de forma desprendida mas com a sofisticação das rendas e outros pormenores.
Os bralettes são notoriamente versões sofisticadas dos tops de desporto mas, recuando no tempo, também se pode perceber alguma inspiração dos soutiens dos anos 1920/30, que não tinham aros, nem copa ou até mesmo forro. Hoje em dia, apresentam-se em versões sexy, misturadas com notas de romantismo e a sensualidade inerente à lingerie feminina.
Andreia nota que se usam “à mostra” ou, “como estamos no verão, com roupa exterior mais leve”. Há ainda quem combine com uma camisa de corte masculino aberta, ou com um nó na cintura, ou até com um blazer semiaberto, provando a inegável versatilidade, como se pode ver nos perfis de conhecidas influencers no Instagram. O resultado dependerá sempre do gosto pessoal, mas com ordem para arriscar e, claro, ousar. Nunca esquecendo que o bem-estar é condição primordial na escolha do modelo ideal.
