Surgiu no século XIX e entretinha britânicos horas a fio. O bilhar evoluiu, as mesas também, e hoje já se encontram modelos com funcionalidades para lá das desportivas e lúdicas.
Na Bilhares Carrinho os modelos multiusos, que incluem um tampo para colocar sobre a mesa, foram pensados sobretudo para rentabilizar o espaço. Adriana Calvo, responsável do departamento comercial da marca, lembra que “numa casa o espaço é cada vez mais reduzido”, pelo que, procurando a adaptação às necessidades do cliente, “foi necessário desenvolver uma mesa de bilhar que simultaneamente também fosse mesa de convívio, mesa de jogo, mesa de trabalho, mesa de jantar”.
A empresa aveirense surgiu em 1962 e iniciou-se na produção de matraquilhos. As preocupações ecológicas estão presentes e hoje, diz Adriana Calvo, é “provavelmente a empresa que está mais na vanguarda na utilização de diferentes materiais e design no fabrico de mesas de bilhar e matraquilhos”. Produz uma média anual de 1 500 mesas “com diferentes estilos, enquadráveis em todo o tipo de decorações, oferecendo um vasto leque de soluções que abarcam distintos tamanhos, formatos, materiais, acessórios, cores e acabamentos”.
Na Bilhares Xavigil um dos motes é a personalização. A empresa sedeada em Paços de Ferreira, e gerida por Gilberto Ribeiro, adapta os modelos ao gosto dos clientes. “Para isso, temos um departamento em que fazemos projetos em 3D, apresentando aos clientes as alterações e personalização que querem.” Nasceu em 1977 como fábrica de móveis, mas o interesse por bilhares levou à transição.
“O meu pai começou a fabricar bilhares, o interesse das pessoas começou a aumentar e após dez anos deixou totalmente os móveis e dedicou-se unicamente ao fabrico, comercialização e manutenção de bilhares, matraquilhos e acessórios.” Os preços das mesas variam entre os 1 600 e os 4 500 euros, valor que inclui a montagem em Portugal Continental.
Na Bilhares T.A. as mesas também se fazem ao gosto do cliente. A madeira pode ser escolhida, assim como o modelo, que até pode ser uma junção de vários. António Abreu, gerente da empresa, acrescenta que um dos exemplares do catálogo da marca nasceu de um desses pedidos. “Muitas vezes os clientes escolhem o modelo e as madeiras a condizer com a decoração do local [onde será instalado o bilhar], outras vezes preferem junções, como aconteceu recentemente com a fusão dos modelos Space e Sigma.” A marca de Viana do Castelo surgiu em 1987, numa época em que, garante António Abreu, não existia nenhuma empresa dedicada à comercialização de bilhares na região.
No site da empresa é possível ainda verificar a área necessária para cada tipo de modelo disponível. “Para o bilhar de dimensões regulares deve ter no mínimo 5×4 metros, mas disponibilizamos várias imagens para cada modelo, que mostram a área que deve ser reservada, mediante também os móveis existentes.” Estas mesas custam entre 500 e 1 700 euros e incluem montagem até 100 quilómetros da sede da marca.
