A frescura das malhas

As camisolas usam-se mais compridas ou curtas, mas as mangas abalonadas são nota dominante

Chegam as estações soalheiras e, espera-se, a segurança para sairmos de casa sem ameaças à saúde, com visuais frescos. Este ano, a primavera-verão não dita só tecidos leves e fluidos, mas também peças em malha que se “enquadram perfeitamente nos dias amenos e nas noites mais frescas”. Assim garante o stylist Pedro Crispim, sublinhando que “um dos principais looks são as camadas, usando peças simples e funcionais. Nada é mais fácil de vestir do que um cardigan que desliza sobre o ombro ou um top de malha sobre uma blusa de gola redonda”.

As camisolas usam-se mais compridas ou curtas, mas as mangas abalonadas são nota dominante. Pedro Crispim destaca “os modelos retro ou de corte vintage, emprestando um toque romântico e muito feminino, mas também desportivo”. O consultor de imagem reconhece que há muita oferta, mas aconselha que a inspiração se deixe guiar “pelos tons mais neutros e naturais ou pelos tons pastéis e suaves”. Também se usam malhas bordadas, por isso indica “detalhes florais ou gráficos, ou lisos para uma mulher que privilegia peças intemporais e versáteis”.

As malhas enlaçam os dias de Paula Pinto que, no espaço Caxemira, em São João da Madeira, possui matéria-prima pronta a tricotar. E não tem dúvidas de que as fibras vegetais são as ideais: “Algodão, linho, bambu, embora agora também existam fios de fibra de leite e fios orgânicos que são frescos. Tudo depende sempre do gosto do cliente”. Nas lojas há sugestões prontas a vestir, mas quem tiver habilidade pode pegar nas agulhas e soltar laçadas criativas.