Meet Vincent Van Gogh
Pode ser vista no Terreiro das Missas em Belém, Lisboa, e é uma exposição organizada pelo Van Gogh Museum, de Amesterdão, em conjunto com a [produtora] UAU. Pode ser um bom programa familiar, sobretudo para os miúdos. Porque é de pequeno que se torce o pepino, como se costuma dizer. O contacto com a arte desde muito jovem é importantíssimo. Faz pensar, não nos permite estagnar, fomenta valores humanistas. Para que, quando forem adultos, não acreditem em tudo o que lhes é posto à frente.
O ano da morte de Ricardo Reis
Porque é um filme baseado num texto incontornável do José Saramago. Pelo [realizador] João Botelho, também incontornável, uma figura da Lisboa contemporânea, com uma linguagem e um tempo próprios. E também pelos atores, em especial o Luís Lima Barreto. Quanto mais tempo passa, mais interessante ele fica. Gosto de ver pessoas da idade dele, mais velhas, em papéis de destaque no cinema e em palco. É gente que já tem uma linguagem, e é uma forma de contrabalançar a tirania da novidade, do acontecimento. O filme estreia a 1 de outubro.
Mais respeito que sou tua mãe!
O Joaquim Monchique é um fenómeno, um maravilhoso ator de comédia completo, coisa raríssima no Mundo. Há muito que ele anda com o “Mais respeito que sou tua mãe!” pelo raiz real, a fazer rir as pessoas. Nesta peça o Joaquim faz um travesti, ele é a mãe que tenta sobreviver não só a uma família disfuncional mas também à vida em geral, à falta de dinheiro, à crise. Está no Teatro Villaret, em Lisboa, até 20 de setembro, e fica no Porto, no Teatro Sá da Bandeira, de 25 de setembro a 18 de outubro.