Dez coisas que pode fazer com o furoshiki, a arte de embrulho japonês

São dos mais fáceis de executar partindo-se do célebre quadrado de pano e de uma caixa – em último caso, qualquer presente pode ser enfiado numa antes de ser embrulhado. E sim, o laçarote faz parte do “pacote”, não tem de lhe acrescentar mais nada.

Servem para qualquer objeto quadrado ou retangular. Para isso só tem de imaginar uma linha central, posicioná-lo ao centro na metade direita, dobrar a ponta direita sobre o objeto e entalá-la sob a caixa, passar a ponta esquerda sobre tudo. No final é agarrar nas duas pontas que sobram e fazer um laço como na imagem.

Há os de quatro nós, nó cruzado, nó escondido e mais uns quantos, dependendo do que queremos oferecer, a quem e porquê (no furoshiki todos estes pormenores contam). Outro embrulho que resulta sempre é o que deixa o presente com umas orelhas de coelho, as quais podem facilmente converter-se em duas flores (num nível mais avançado).

Se é pessoa para levar marmita para o trabalho e não lhe apetece comprar um saco para o efeito, mas por outro lado também não gosta especialmente de andar com a fruta e os talheres à solta na mala, pode sempre improvisar uma lancheira à medida, engraçada e funcional nas doses certas.

Não precisam de fechos, botões, pegas, e pode compor uma diferente todos os dias se lhe apetecer. O melhor é que ficam giríssimas no quarto dos miúdos, a servir de arrumação para os bonecos, e ainda fazem um vistaço quando vai fazer as compras ao supermercado.

Porquê limitar-se a ter uma fruteira de plástico em cima da mesa se pode facilmente transformá-la numa cesta para frutas de comer e chorar por mais? Se não acredita, ponha os olhos nestas imagens para perceber que mais fácil – e bonito – do que isto é impossível.

O mesmo princípio vale para dar algum colorido aos vasos que tiver em casa, ou para um toque de mestre caso queira oferecer uma planta a alguém muito querido. O carinho que puser a fazer o furoshiki vai chegar ao destinatário juntamente com o presente.

Existe uma técnica específica para embrulhar dois livros, mas saiba que tem sempre a opção de metê-los antes num saco original que não lhe exige mais do que o habitual quadrado de um tecido a gosto (eventualmente um algodão mais resistente), algumas dobras e dois nós. Resulta sempre.

São um presente incontornável todos os Natais, quase sempre acondicionadas em sacos de papel retangulares com asas de corda. Isto, claro, até agora. Porque depois de aprender a fazer este porta-garrafas em furoshiki nunca mais vai querer outra coisa.

Um lenço de algodão estampado e duas argolas de madeira são tudo aquilo de que precisa para criar as malas que quiser durante o ano inteiro, à medida da roupa do dia ou simplesmente dos estados de espírito do momento. Também funciona como embrulho para presentes especiais.