Por Jorge Pedroso Faria
Vejo bem… Ao longe. O respeito para com o meu público é sagrado, em palco esqueço os problemas, entrego-me completamente. O ato de criar letras e melodias, acho absolutamente fascinante a magia do nascimento de uma canção. Adoro proporcionar alegria e boa disposição aos meus amigos e familiares através da partilha da mesa, faço muitas vezes jantares em minha casa. O sossego, gosto muito de desfrutar da minha casa, sou muito ligada à natureza. A honestidade, não consigo mentir ou enganar alguém. A simpatia, acho que um sorriso não tem preço, pode fazer milagres. A pontualidade é sagrada, detesto atrasos. A arrumação, não consigo começar a trabalhar sem ter tudo limpo e minimamente arrumado.
Vejo mal… Ao perto. Para as tarefas que não me motivam sou preguiçosa, por vezes adio a resolução de certos assuntos, mas de repente resolvo logo tudo num só dia e nunca deixo nada por resolver. Odeio conflitos, tento sempre ser conciliadora, mas se alguém for injusto comigo ou com alguém próximo, deixo de ver, ponho as garras de fora. Não aguento ver o sofrimento de um animal, tenho que intervir para o ajudar. Se não fosse a minha família, teria a casa cheia de gatos e cães. A minha timidez dificulta o relacionamento com pessoas que conheço mal. Detesto pedir coisas a outras pessoas, prefiro que me peçam a mim, sou péssima vendedora. Tenho medo de falhar, de não conseguir estar à altura dos desafios, de deixar de ter inspiração para continuar a compor.
Cantora e compositora
51 anos
