Sam The Kid: “Sou o típico português que deixa tudo para a última”

Foto: Gerardo Santos/Global Imagens

Por Sara Dias Oliveira

Vejo bem… Egocêntrico q.b. Não vejo como um defeito ou como uma qualidade. Seguro de mim. Gosto de pensar por mim. Orgulhoso do meu trabalho, do sítio onde me encontro, das minhas raízes. É o que me faz feliz. Dou o braço a torcer quando reconheço que estou errado. Não tenho problemas com isso. Tenho boa memória e cultura para o que me interessa. Acima da média na música e no cinema – sou muito bom no Trivial Pursuit cor-de-rosa. Tenho orgulho em ser perfecionista. Perfecionista pelo lado positivo porque encontro a satisfação. Acumulador. Acumulo coisas como se fosse o meu museu. Gosto de viver dentro dessa bolha. Dou valor a certos objetos, como o retrovisor que tenho há 20 anos, que entrou no meu videoclipe “Não percebes”.

Vejo mal… Sou o típico português de deixar tudo para a última hora, o que pode transparecer alguma preguiça. Tenho esse hábito. Sou desorganizado. O tipo de homem desarrumado, mas que sabe onde está tudo. Não tenho elasticidade. É um defeito físico. Não sou uma pessoa dada aos desportos em comparação com muitos dos meus amigos.