“Passa-se que já não se passa nada. Pronto, é passado”

Notícias Magazine

Esta semana temos uma entrevista que nunca fiz em tons revista cor-de-rosa. Connosco temos a atriz e cantora Luciana Abreu, que tem estado nas bocas do mundo devido ao seu recente divórcio com Daniel Souza. Olá, Luciana, deixa-me só vestir esta camisa florida à Cláudio Ramos, para entrar mais no clima da coisa, e diz-me, Lucy: afinal o que se passa com o teu casamento?
Passa-se que já não se passa nada. Pronto, é passado.

Estás, portanto, divorciada. Ou seja, disponível.
Vamos com calma, estou divorciada, por agora, estou bem assim.

Ilustração: Mafalda Neves

De qualquer modo ficas aqui com o meu número de telefone numa perna. Já mandei vir o tatuador. Se mudares de ideias liga-me. Já correu muita tinta sobre o teu divórcio, mas eu sou cusca e queria perceber melhor o que se passou.
Já disse o que havia para dizer, houve violência doméstica e eu pedi o divórcio. Fiz queixa à GNR de Alcabideche e, mais tarde, pedi às autoridades o dispositivo com botão de pânico como o que era usado pela Bárbara Guimarães.

Ui, vê lá se tocas nisso e aparece o Carrilho.
Para esse eu chegava.

Raio de azar que tu tens ao amor. Este casamento durou para aí um ano. Tens tão pouco jeito a escolher maridos como a escolher nomes para as tuas filhas.
As minhas filhas têm nomes bem bonitos.

Desculpa, mas não têm – Amoore.
Não me chames amor que não te dei confiança para isso!

Calma. Estava a dizer o nome da tua filha.
Ah!

Portanto, as miúdas chamam-se Amoor, Valentine, Lyonce e Lyannii. É muito estranho. A intenção até podia ser boa, mas dá a impressão que o senhor do registo tinha o teclado do computador estragado. Amoore – parece que ficou com a tecla presa no “O”. Lyannii – ficou com a tecla presa no “N” e no “I”.
Eu gosto destes nomes assim.

Mas há aqui nomes que não são permitidos. Mas como é que conseguiste que eles aceitassem isto no registo?
Levei um decote grande.

Está explicado, eu também cedia. Até podias chamar Estratosferaólinda à miúda.
Olha que nome bem bonito. Deixa-me cá apontar que fica para a minha próxima filha.

Nossa. Eu ainda me lembro quando apareceste nas páginas da FHM.
Malandro.

Na altura foi complicado porque tinhas acabado de fazer de Floribella. E eu ia ao quiosque a minha filha sete anos e ela pedia para eu lhe comprar a revista com a Floribella na capa. E eu dizia que não. E ela começava a chorar e a apontar e a dizer: “Quero aquela da Floribella com o colar de pérolas e a cobra…”. Foi estranho pensar que a minha filha tinha no quarto o mesmo poster que um mecânico de Santo António de Cavaleiros tinha na oficina.