Nasceu um novo Toyota Supra (lativo)

Texto de Reis Pinto | Fotos: Rui Oliveira/Global Imagens

Quando surgiram os primeiros rumores da forma como a Toyota ia voltar ao Supra, logo os puristas se indignaram. Tudo porque a marca japonesa, para poupar custos e tempo de desenvolvimento, se uniu à BMW, utilizando a plataforma e o motor 3.0 V6 do novo Z4 (cabriolé) e outros componentes da marca alemã.

O novo Toyota GR Supra Legacy (esta última denominação refere-se ao nível de equipamento) declara 340 cavalos de potência e 500 Nm de binário mas, em bancos de potência, os motores têm debitado 390 cavalos.

Esteticamente, ostenta linhas arrebatadoras e esta apreciação tem pouco de subjetiva, tantas as cabeças que se viravam à passagem do Supra. O longo capô, a reduzida altura ao solo, a dupla bossa no tejadilho e a traseira musculada foram mais fotografados em três dias de ensaio do que Madonna a passear por Lisboa.

Além de bonito, o Supra é uma impressionante máquina de devorar curvas e uma fonte de diversão inesgotável, graças às afinações dos engenheiros da Gazoo Racing. É um desportivo como já se fazem poucos, com tração traseira, uma repartição de peso ideal (50/50) e potência quanto baste para nos catapultar dos 0 aos 100 km/h em 4,3 segundos.

E o som que que sai daqueles escapes… Tudo isto por 81 mil euros.

Diferencial
O Toyota GR Supra tem um diferencial ativo, que opera tanto na aceleração quanto na desaceleração e pode ser ajustado de zero até 100% de bloqueio.

Configuração para pista
O controlo de estabilidade tem uma configuração para pista que reduz o nível de intervenção do sistema para que o condutor tenha maior controlo sobre o desempenho dinâmico do carro.

Travões
A travagem tem um sistema de secagem e antifadiga. Quando os limpa pára-brisas estão a funcionar são acionados os travões a intervalos determinados e a pressão de travagem é aumentada se os discos aquecerem.