“É terrível passar o resto da vida na prisão sem uma modelo russa”

Notícias Magazine

Esta semana o nosso convidado é sua alteza real o príncipe André, de quem não se ouvia falar desde o divórcio com Sarah Ferguson, mas que voltou a estar nas bocas do mundo devido ao seu relacionamento com o recém “suicidado” Jeffrey Epstein. Olá, sua alteza, consta que a Casa Real terá posto o senhor sob aquilo a que os ingleses chamam “suicide watch”, com medo que faça alguma asneira. Não me diga que está a pensar suicidar-se com uma corda com o nó de Windsor?
Não tenho razões para isso. Todas as acusações que me têm sido feitas são falsas, mas, obviamente, sinto-me um bocado stressado e dava-me jeito ter duas modelos russas novinhas que me fizessem umas massagens nos pés.

Ilustração Sérgio Marques

Lamento, mas não o posso ajudar. Experimente ir a Fátima a pé que às vezes há lá quem faça isso. Segundo se sabe, o senhor foi visto várias vezes na companhia do Epstein, terá ficado em várias casas do milionário, e nunca viu nada suspeito? Por exemplo, umas menores em trajes menores?
Eu não vi nada de suspeito. Lembro-me que, uma vez, o vi todo nu às cavalitas de uma senhora russa, mas calculei que fosse para mudar uma lâmpada. Em momento algum, durante o tempo que passei com ele, testemunhei ou suspeitei de algum comportamento como os que levaram à sua prisão e condenação.

Pois, acredito. Nós também temos um presidente da República que passava férias em casa de um banqueiro que levou à ruína o maior banco português e ele nunca deu por nada. Uma pessoa quando está de férias fica muito distraída. Agora, imagino que a morte do Epstein o tenha deixado muito consternado.
Muito aliviado, quer dizer, ele deve ter ficado muito aliviado porque é terrível ter que passar o resto da vida na prisão sem uma modelo russa a fazer-lhe massagens nos pés.

Acho que a morte dele deu muito jeito a muita gente. Para quem estava na prisão em regime de “suicide watch”, se calhar não deviam ter-lhe deixado aquela cadeira e a corda atada ao pilar do teto. Capaz de ele tropeçar na cadeira e enfiar o pescoço na corda.
É uma pena, porque assim fica muita coisa por esclarecer. Mas que fique bem claro que eu nunca fiz nada dessas coisas de que se fala.

Eu acredito em si, acho que os monárquicos normalmente, por tradição, só têm sexo com pessoas da própria família. Uma prima, uma irmã, etc.