Dores nas costas? Dez dicas para cuidar da coluna

A forma de sentar pode prejudicar a saúde das costas. Fumar também faz mal. E a utilização de smartphones e tablets tem o que se lhe diga. O Dia Mundial da Coluna assinalou-se nesta quarta-feira.

As dores nas costas afetam cerca de sete milhões de portugueses em algum momento da vida e são uma das principais causas de absentismo laboral em todo o Mundo. O perigo de lesão na coluna é uma das situações mais comuns nas rotinas diárias. E desvalorizar as dores pode agravar a sua progressão. Nesta quarta-feira, 16 de outubro, foi o Dia Mundial da Coluna.

“Prevenir a dor de costas é sempre o melhor remédio” é o alerta que a campanha “Olhe pelas suas costas” destaca nesta data. O objetivo é sensibilizar os portugueses para os tipos de dor, transitória e persistente, e para a sua prevenção com conselhos sobre posturas corretas. Para comemorar os dez anos, esta campanha lança um novo site e promove ações de sensibilização e alerta nos transportes públicos (Carris, STPC e SMTUC, Metro do Porto e de Lisboa), em mupis publicitários espalhados por Lisboa e Porto, em vários centros comerciais do grupo SonaeSierra e nas redes sociais.

As dores nas costas são um sintoma muito frequente. “Entre 1990 e 2015, o aumento de anos vividos com incapacidade devido às dores nas costas aumentou 54%. Este aumento deve-se, em parte, ao envelhecimento da população, mas é também determinado pelos hábitos de vida modernos em que são frequentes o sedentarismo, longas horas sentados, muito tempo a conduzir, falta de exercício físico, excesso de peso e o tabagismo”, refere Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador da campanha.

“Na maioria das pessoas com dores nas costas não é possível determinar uma causa específica e estas aliviam ao fim de cerca de quatro semanas. No entanto, a recorrência é frequente e em alguns doentes a dor torna-se crónica e incapacitante. A fisioterapia é uma arma terapêutica fundamental para recuperar estes doentes. Quando existe um diagnóstico específico, em doentes selecionados que não melhoram com outros tratamentos, a cirurgia é segura e muito eficaz”, sublinha o especialista.

Na fotogaleria que se segue, dez dicas de Bruno Santiago, neurocirurgião e coordenador da campanha “Olhe pelas suas costas”