“Dor crónica, dor que mói” distinguida com menção honrosa em prémio de jornalismo

O trabalho “Dor crónica, dor que mói“, da jornalista Sara Dias Oliveira, publicado na NM na edição de 9 de junho deste ano, ganhou a menção honrosa da 8.ª edição do Prémio de Jornalismo na área da Dor, prémio anual promovido pela Fundação Grünenthal, com o apoio da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED). A cerimónia de entrega de prémios acontece nesta quinta-feira, ao final da tarde, no decorrer do colóquio da Fundação Grünenthal, na Fundação Calouste Gulbenkian.

O prémio pretende incentivar e reconhecer o interesse e a qualidade dos trabalhos jornalísticos na área da dor escritos em língua portuguesa. O júri, composto por cinco membros, dois indicados pela APED, dois pelo Sindicato dos Jornalistas e um pela Fundação Grünenthal, avaliou os trabalhos a concurso com base “na coerência com os objetivos do prémio, a criatividade, a investigação, a relevância e a qualidade das peças.”

“Dor crónica, dor que mói” aborda como essa dor, contínua e persistente, interfere com as rotinas, as tarefas de casa, o trabalho e a vida. A peça, com fotografias de Rui Manuel Fonseca e Gustavo Bom, da Global Imagens, mostra três histórias de vida, três histórias de quem vive com dor crónica.

A reportagem “Renascidos do Cancro”, da jornalista Cristina Lai Men, da TSF, foi distinguida com o primeiro prémio, no valor de dois mil euros. O segundo lugar foi conquistado pela jornalista Susana Pinheiro, do Público, com a reportagem “Ir ao hospital fazer acupuntura, hipnose ou ‘reiki'”.