Circo substitui animais por hologramas

Texto de Filipa Neto

A presença de animais no circo tem mais de dois séculos. Tudo começou com Philip Astley, que fazia acrobacias com cavalos. Os anos passaram, o número de espécies cresceu, assim como o registo de maus tratos. Recentemente, as críticas ganharam uma dimensão que levou diversos países, entre os quais Portugal, a adotarem legislação que proíbe a sua atuação.

Na Alemanha, perante a nova realidade, o Circus Roncalli adotou uma ideia inovadora, substituindo os animais por hologramas em dimensões reais. O projeto resultou num espetáculo multimédia que está a ter grande sucesso. De peixes voadores a cavalos galopantes, passando por elefantes dançarinos, os espectadores podem ver a animação em 360 graus.

A ideia, que promete revolucionar a indústria circense, oferece a possibilidade de conciliar o fascínio pela tecnologia ao amor pelos animais.