Cabelo: 8 erros básicos que nos fazem parecer muito mais velhos

A quem está a pensar pintar o cabelo: cores demasiado escuras e uniformes, que contrastam com o tom de pele em vez de se harmonizarem com ele, vão acrescentar-lhe anos ao aspeto e transformarem-se facilmente em cinzentos – além de lhe deixarem as raízes à mostra logo que o cabelo cresça um pouco. Uma dica: louros platinados quase brancos também envelhecem. Castanhos dourados, louros escuros ou vermelhos luminosos são sempre melhores opções.

Descobrir o corte perfeito para cada formato de rosto pode ser a pesquisa de uma vida, porém um bom ponto de partida é nunca usar o cabelo todo do mesmo comprimento: vai pôr-lhe anos em cima na hora. Escadeá-lo um pouco e dar-lhe profundidade serão boas apostas: informe-se com o seu cabeleireiro sobre as justas medidas para um look dinâmico.

Sim, o cabelo tende a enfraquecer e a perder volume com a idade. E sim, é frequente tentar compensar com volume nos sítios errados, desequilibrando o corte. Resultado: um cabelão género capacete, que enche de mais e pesa na fisionomia. Volume é bom e recomenda-se, desde que controlado e com um aspeto moderno.

O contrário também é verdadeiro: cabelo comprido escorrido e sem nenhum volume – atenção que o princípio aplica-se igualmente a mulheres e homens – só vem acentuar as saliências do rosto como o nariz e o queixo, já para não falar do próprio couro cabeludo que fica à mostra, a insinuar falhas capilares que sugerem mais idade. O ideal é um corte que crie mais volume e textura junto ao couro cabeludo, apostando novamente nos tons dourados.

Por muito prático que seja, risco ao meio não favorece toda a gente, sobretudo se vier acompanhado de um rabo de cavalo junto à nuca, a dar a quem o utiliza uma expressão particularmente cansada. Na dúvida, aposte num risco suave e não demasiado regular, que suaviza sempre o rosto. E se quiser apanhar o cabelo eleve bem o penteado – com cuidado para não puxar demasiado os fios – ou faça-o numa linha paralela com o nariz para lhe retirar austeridade.

Passam-se décadas e décadas e mantém sempre o mesmo corte de cabelo, sem sequer ponderar umas tesouradas de renovação? Pois saiba que pode ser esse o maior erro capilar que tem cometido até agora, uma vez que ninguém se mantém igual por tanto tempo – e o cabelo, como não podia deixar de ser, deve necessariamente evoluir com a pessoa. Quem sabe o que estará a perder com essa recusa em mudar?

Cabelo comprido é feminino e fica bem a todas as mulheres, desde que não demasiado longo – qualquer um que ultrapasse as costelas –, algo que os especialistas dizem acrescentar idade a quem quer que seja, por muito juvenil que seja em todos os outros aspetos. Uma boa ideia é investir em ondas e cachos, que retiram peso ao corte. Outra boa ideia é não o deixar mais curto à frente do que atrás, por parecer datado.

Por último, mas não menos importante, o champô também contribui para nos envelhecer, nomeadamente se escolhermos um para cabelos normais por defeito, sem ter em conta o tipo de cabelo nem usarmos máscara uma vez por semana, protetor de cor e outros cuidados que destaquem os nossos melhores atributos.