Cabeleireiro usa embalagens de champô para fazer próteses infantis

Durante 40 anos de atividade, o cabeleireiro Bernie Craven presenciou o desperdício diário de embalagens nos salões de beleza da Austrália. Como o incomodava, depois de aposentado criou um projeto para reaproveitar as embalagens vazias de condicionador e de champô.

Prótese criada por Bernie Craven.

Assim nasceu a Waste Free Systems, a empresa que imprime próteses em 3D para crianças. Um beneficiário é Connor Wyvill, um menino de 11 anos que nasceu sem uma mão e que viu a possibilidade de ter uma vida mais parecida com as das outras crianças aumentar graças a Bernie.

Haley Wright e Connor Wyvill com Bernie Craven, o homem que criou as novas próteses dos jovens.

O empresário conta que no projeto-piloto estão duas crianças que utilizam as mãos biónicas há mais de dez semanas e que o processo não podia estar a correr melhor. Se nesta primeira fase a adaptação às próteses correr conforme o esperado estão criadas condições para que os aparelhos sejam comercializados.

O primeiro protótipo criado pelo australiano demorou nove horas a ser impresso e exigiu 42 metros de plástico.