Bebés-robô usados para combater a gravidez na adolescência

No Município de Caldas, na Colômbia, mais de 1 200 adolescentes, rapazes e raparigas, entre os 13 e os 19 anos, estão a cuidar de robôs como se de filhos se tratasse. O objetivo é reduzir o número de gravidezes na adolescência visto que, só no ano passado, 20% dos bebés nascidos no país eram filhos de jovens que tinham entre 10 e 19 anos.

Os bonecos de borracha utilizados neste programa de sensibilização pesam cerca de três quilos e possuem um software que simula o comportamento real de um recém-nascido. O que faz com que chorem quando querem colo, quando têm fome ou quando precisam que lhes mudem a fralda. E isso tanto acontece de dia como de noite.

A experiência limita-se a um fim de semana. No final, os jovens recebem um relatório com a descrição do trabalho realizado para atender o robô e também o número de vezes em que não responderam às necessidades da criança/boneco.

O sistema tem-se revelado uma maneira eficaz de mostrar às crianças o que significa serem pais. Um ano depois do “Bebé”? Pense bem: as gestações precoces baixaram para 15%.